Uma das coisas mais difíceis da vida adulta é conviver com a morte. Saber que as pessoas próximas, que enchem sua vida de brilho, uma hora vão partir é duro demais. Mas é uma realidade, um fato. É o tipo de coisa que sabemos que, mais dia, menos dia, vai acontecer. O pior é que a gente nunca parece conseguir processar a perda de uma pessoa querida.
Não importa se ela passou anos lutando contra um câncer ou se morreu de repente. A despedida é igualmente dolorosa, dolorosa demais. Meu trauma em relação ao tema vem desde a primeira vez em que perdi minha avó, a primeira pessoa da família que eu vi partir. Saber que ela nunca mais me daria um abraço, um beijo ou um conselho foi algo mortal. Saber que nunca mais coçaria seu braço, um carinho íntimo, só nosso, deixou uma rachadura no meu coração. Que dura até hoje.
Foram semanas sofrendo, chorando, sonhando com ela. Fiquei paralisada ao vê-la ali, no caixão. E nunca mais me recuperei. E toda vez que alguém próximo morre, o máximo que consigo é dar um abraço nos familiares que ficaram.
Não gosto de ver caixão, acompanhar velório, nem de participar de enterro. Talvez por isso admire tanto a cultura mexicana. Acho que gostaria de ser como eles. De celebrar a morte. Ou, ao menos, de não encará-la como algo tão devastador.
A notícia de que mais uma pessoa querida se foi me atingiu em cheio ontem à noite. Sinto-me mais uma vez perdida, arrasada. Nessas horas, esforço-me para tentar tirar uma "lição" da morte. E acabo sempre pensando em duas coisas.
Primeiro, TEMOS que aproveitar cada minuto desta vida. Curtir a família e os amigos. Viajar. Beijar. Abraçar. Dizer 'eu te amo'. Rir e chorar. Estudar, ler, romancear. Dormir tarde ou aproveitar a manhã. Ter filhos ou não. E, principalmente, devemos dizer às pessoas importantes o quanto elas nos são caras. Afinal, amanhã elas podem não estar mais aqui.
Segundo, viver o trauma de perder alguém nos faz dar menos importância aos outros problemas da vida. Briga com chefe e coração partido ganham status de bobagem, automaticamente. Não quer dizer que não sejam coisas relevantes. Muito menos quer dizer que não se possa lamentar, chorar, reclamar ou brigar. Mas, diante de algo tão heartbreaking e definitivo, o resto é o resto.
E quanto menos problemas a gente carregar, quanto menos energia ruim arrastarmos, melhor. Mais tempo para ser feliz e aproveitar a vida. Tio, vá em paz. Parabéns por ter vivivo uma vida tão bacana. E obrigada por me fazer lembrar do valor da vida.
12.9.13
Quando encontrei esta receita na internet (não sei o que seria de mim ou da minha cozinha sem o Pinterest), achei que fosse preparar um pão. Pelo menos, é o que garantia o título da receita.
Mas, quando saí em busca dos ingredientes, vi que aquele era um pão muito louco. Um pão com cara de bolo. Cara de bolo bom. Bom, diga-se de passagem, porque leva limão.
Sei que parece insano gostar de uma receita só porque ela leva limão, mas, fazer o quê? Nunca fui muito normal mesmo.
Não sei quando me apaixonei por receitas com limão. Ou se sempre fui apaixonada por elas e nunca soube. Só sei que basta ter suco ou raspa de limão na iguaria que eu, automaticamente, me rendo.
Risoto de limão. Frango marinado no limão. Bolo de (com) limão.
Amo. Amo. Amo.
Engraçado que essa regra não vale para a laranja, também uma fruta cítrica e prima do fuefo do limão. Vai entender.
Além do limão, esse bolo leva mirtilo, a fruta hit do momento (pelo menos, do meu momento).
Roxinha, pequena, azedinha. Hummmm...
Congelada, fica perfeita com uma colher bem servida de doce de leite argentino.
Melhor parar de pensar nisso tão cedo. Já estou salivando e falta um milhão de anos até chegar em casa e poder cair de boca no meu bolo delícia.
Bolo de limão, mirtilo e cream cheese
Ingredientes
1 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento
1/4 colher (chá) de sal
1/2 xícara (chá) de manteiga sem sal, temperatura ambiente
115g de cream cheese, temperatura ambiente
2/3 xícara (chá) de açúcar
2 ovos grandes
1 colher (sopa) de extrato de baunilha
2 colheres (sopa) de raspas de limão
1 xícara (chá) de mirtilos frescos
Creme de cream cheese
115g de cream cheese, temperatura ambiente
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal, temperatura ambiente
1 1/2 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
1 colher (chá) de extrato de baunilha
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte uma forma de bolo inglês. Em uma vasilha média, misture a farinha, o fermento e o sal. Reserve. Em uma batedeira, misture o cream cheese, a manteiga e o açúcar, por uns dois minutos. Adicione os ovos, um a um. Acrescente a baunilha e as raspas de limão. Junte a mistura de farinha à da batedeira. Misture com uma espátula, gentilmente, até que esteja bem misturado. Por último, acrescente o mirtilo. Transfira para a forma e asse por 55-65 minutos. Deixe esfriar por pelo menos 30 minutos e desenforme.
Para a cobertura, misture a manteiga com o cream cheese. Assim que estiver bem misturado, acrescente o açúcar e bata em velocidade baixa. Por último, coloque o extrato de baunilha. Coloque por cima do bolo e leve à geladeira para firmar. Detalhe: eu não levei à geladeira. Eu fiz o bolo e deixei o creme à parte, em uma vasilha. Afinal, todo mundo merece comer cobertura à vontade, sem ter que roubar do pedaço do outro (e também porque o bolo ainda estava quente e tinha uma formiguinha ansiosa e faminta lá em casa).
Mas, quando saí em busca dos ingredientes, vi que aquele era um pão muito louco. Um pão com cara de bolo. Cara de bolo bom. Bom, diga-se de passagem, porque leva limão.
Sei que parece insano gostar de uma receita só porque ela leva limão, mas, fazer o quê? Nunca fui muito normal mesmo.
Não sei quando me apaixonei por receitas com limão. Ou se sempre fui apaixonada por elas e nunca soube. Só sei que basta ter suco ou raspa de limão na iguaria que eu, automaticamente, me rendo.
Risoto de limão. Frango marinado no limão. Bolo de (com) limão.
Amo. Amo. Amo.
Engraçado que essa regra não vale para a laranja, também uma fruta cítrica e prima do fuefo do limão. Vai entender.
Além do limão, esse bolo leva mirtilo, a fruta hit do momento (pelo menos, do meu momento).
Roxinha, pequena, azedinha. Hummmm...
Congelada, fica perfeita com uma colher bem servida de doce de leite argentino.
Melhor parar de pensar nisso tão cedo. Já estou salivando e falta um milhão de anos até chegar em casa e poder cair de boca no meu bolo delícia.
Bolo de limão, mirtilo e cream cheese
Ingredientes
1 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento
1/4 colher (chá) de sal
1/2 xícara (chá) de manteiga sem sal, temperatura ambiente
115g de cream cheese, temperatura ambiente
2/3 xícara (chá) de açúcar
2 ovos grandes
1 colher (sopa) de extrato de baunilha
2 colheres (sopa) de raspas de limão
1 xícara (chá) de mirtilos frescos
Creme de cream cheese
115g de cream cheese, temperatura ambiente
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal, temperatura ambiente
1 1/2 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
1 colher (chá) de extrato de baunilha
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte uma forma de bolo inglês. Em uma vasilha média, misture a farinha, o fermento e o sal. Reserve. Em uma batedeira, misture o cream cheese, a manteiga e o açúcar, por uns dois minutos. Adicione os ovos, um a um. Acrescente a baunilha e as raspas de limão. Junte a mistura de farinha à da batedeira. Misture com uma espátula, gentilmente, até que esteja bem misturado. Por último, acrescente o mirtilo. Transfira para a forma e asse por 55-65 minutos. Deixe esfriar por pelo menos 30 minutos e desenforme.
Para a cobertura, misture a manteiga com o cream cheese. Assim que estiver bem misturado, acrescente o açúcar e bata em velocidade baixa. Por último, coloque o extrato de baunilha. Coloque por cima do bolo e leve à geladeira para firmar. Detalhe: eu não levei à geladeira. Eu fiz o bolo e deixei o creme à parte, em uma vasilha. Afinal, todo mundo merece comer cobertura à vontade, sem ter que roubar do pedaço do outro (e também porque o bolo ainda estava quente e tinha uma formiguinha ansiosa e faminta lá em casa).
10.9.13
Eu sei que as coisas vão mal quando sequer tenho pique para ir pra cozinha, quando não me animo nem para lavar louça.
Quando fico bem baixo astral, nem minha maior paixão dá jeito. E se nem a cozinha resolve, meu irmão, pode saber que o caos está instalado.
Ultimamente, ando assim, desanimada. Os dias passam e nem sinal de algum borogodó.
Pior é que está assim na vida profissional e na pessoal.
Profissionalmente, ainda que a indignação só cresça, há pouco a fazer. Quanto mais eu sonho com um local de trabalho positivo, repleto de pessoas dedicadas, mais assombração aparece. Tenho até pavor de levantar o tapete e espiar o tanto de poeira varrida para baixo do dito cujo. Mas, claro, logo me dou conta de que o mundo é assim: não faltam pessoas encostadas, mau caráter, oportunistas, invejosas. O problema é que tem muito mais gente assim do que deveria haver. Elas andam em bandos e se multiplicam num piscar de olhos. Dá medo.
Mas, tudo bem. Se não tem remédio, remediado está. Dane-se o profissional. Mas e quando até o pessoal está arrochado? Aí, acabou. Pode enterrar.
Eu me sentia assim. Sugada. Sem forças. Vítima de inúmeras rasteiras. Para minha surpresa, grata surpresa, eu consegui levantar, sair da cama e chegar à cozinha. Fiz suco de abacaxi e omelete de maçã. Opa, peraí! Isso significa que não estou tão mal assim. E acabei de descobrir por quê.
Apesar da macumba forte, da inveja baixa e do tratamento na ponta da faca, estou bem. Apesar da superficialidade dos relacionamentos, do mundo de aparências e do desrespeito ao outro (e a si mesmo, como não?), estou bem.
Sabe como é. Santo forte.
Por isso, você que quer me ver perdida, deprê e escanteada, pode tentar. Mas já aviso que vai sair perdendo.
Sabe o que isso significa, cozinha?
Continuo sendo toda sua: por inteiro e mais fiel do que nunca.
Quando fico bem baixo astral, nem minha maior paixão dá jeito. E se nem a cozinha resolve, meu irmão, pode saber que o caos está instalado.
Ultimamente, ando assim, desanimada. Os dias passam e nem sinal de algum borogodó.
Pior é que está assim na vida profissional e na pessoal.
Profissionalmente, ainda que a indignação só cresça, há pouco a fazer. Quanto mais eu sonho com um local de trabalho positivo, repleto de pessoas dedicadas, mais assombração aparece. Tenho até pavor de levantar o tapete e espiar o tanto de poeira varrida para baixo do dito cujo. Mas, claro, logo me dou conta de que o mundo é assim: não faltam pessoas encostadas, mau caráter, oportunistas, invejosas. O problema é que tem muito mais gente assim do que deveria haver. Elas andam em bandos e se multiplicam num piscar de olhos. Dá medo.
Mas, tudo bem. Se não tem remédio, remediado está. Dane-se o profissional. Mas e quando até o pessoal está arrochado? Aí, acabou. Pode enterrar.
Eu me sentia assim. Sugada. Sem forças. Vítima de inúmeras rasteiras. Para minha surpresa, grata surpresa, eu consegui levantar, sair da cama e chegar à cozinha. Fiz suco de abacaxi e omelete de maçã. Opa, peraí! Isso significa que não estou tão mal assim. E acabei de descobrir por quê.
Apesar da macumba forte, da inveja baixa e do tratamento na ponta da faca, estou bem. Apesar da superficialidade dos relacionamentos, do mundo de aparências e do desrespeito ao outro (e a si mesmo, como não?), estou bem.
Sabe como é. Santo forte.
Por isso, você que quer me ver perdida, deprê e escanteada, pode tentar. Mas já aviso que vai sair perdendo.
Sabe o que isso significa, cozinha?
Continuo sendo toda sua: por inteiro e mais fiel do que nunca.
8.9.13
Eu sei que o título diz que este é o melhor bolo de chocolate da história. Mas, gente, não é por nada. Acho que nunca vou ter coragem de pôr um fim na minha busca pelo bolo de chocolate perfeito.
Não que ele não exista. E não que eu ainda não tenho provado deliciosos bolos de chocolate.
É que bolo de chocolate é tão bom que não vale a pena parar de procurar.
É bom demais testar cada nova receita, ficar na expectativa quanto ao sabor, passar horas se deliciando com o cheiro que cada um deles deixa em casa...
Isso posto, posso dizer que esta receita é daquelas coringas. Deliciosa, prática e ainda fica linda. De tão boa, já recebi até encomenda.
Não perca tempo e se afunde nesse mar de chocolate.
Algumas observações. Na receita, a dica é assar a massa em duas formas e usar parte da cobertura como recheio entre os dois discos de chocolate. Aposto que deve ficar ainda melhor. Eu, por falta de formas redondas idênticas, fiz em uma só. E pulei o recheio (puro medo de rachar e destruir um bolo tão fofo!). Fiquei só na cobertura mesmo. E ainda assim ficou divino!
O melhor bolo de chocolate da história
Ingredientes
Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
¾ xícara (chá) de cacau em pó
2 colheres (chá) de fermento
1½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de pó para café expresso
1 xícara (chá) de leite
½ xícara (chá) de óleo vegetal
2 ovos
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de água fervendo
Cobertura
1½ xícara (chá) de manteiga
1 xícara (chá) de cacau em pó
5 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro
½ xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
½ colher (chá) de pó para café expresso
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 180oC. Separe duas formas redondas e unte-as. Para o bolo, misture a farinha, o cacau, o fermento, o bicarbonato, o sal e o café em pó na batedeira. Adicione o leite, o óleo, os ovos e a baunilha e misture bem. Reduza a velocidade e acrescente a água fervendo à mistura. Bata em velocidade alta por um minuto para aerar a massa. Distribua a mistura nas duas formas e asse por 30 minutos. Tire do forno e deixe esfriar por 10 minutos. Desenforme.
Para a cobertura, junte o cacau com a manteiga derretida. Adicione o açúcar e o leite, adicionando 1 xícara de açúcar seguida por uma colher de sopa de leite. Assim que adicionar os dois ingredientes, aumente a velocidade da batedeira e bata por um minuto. Repita a operação até terminar de juntar os ingredientes à batedeira. Junte a baunilha e o café. Se ficar muito seco, coloque mais leite, uma colher de sopa de cada vez. Se estiver muito molhado, adicione mais açúcar, também uma colher de sopa por vez.
(Olha como fica lindo com o recheio!)
O meu bolo ficou assim:
Não que ele não exista. E não que eu ainda não tenho provado deliciosos bolos de chocolate.
É que bolo de chocolate é tão bom que não vale a pena parar de procurar.
É bom demais testar cada nova receita, ficar na expectativa quanto ao sabor, passar horas se deliciando com o cheiro que cada um deles deixa em casa...
Isso posto, posso dizer que esta receita é daquelas coringas. Deliciosa, prática e ainda fica linda. De tão boa, já recebi até encomenda.
Não perca tempo e se afunde nesse mar de chocolate.
Algumas observações. Na receita, a dica é assar a massa em duas formas e usar parte da cobertura como recheio entre os dois discos de chocolate. Aposto que deve ficar ainda melhor. Eu, por falta de formas redondas idênticas, fiz em uma só. E pulei o recheio (puro medo de rachar e destruir um bolo tão fofo!). Fiquei só na cobertura mesmo. E ainda assim ficou divino!
O melhor bolo de chocolate da história
Ingredientes
Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
¾ xícara (chá) de cacau em pó
2 colheres (chá) de fermento
1½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de pó para café expresso
1 xícara (chá) de leite
½ xícara (chá) de óleo vegetal
2 ovos
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de água fervendo
Cobertura
1½ xícara (chá) de manteiga
1 xícara (chá) de cacau em pó
5 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro
½ xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
½ colher (chá) de pó para café expresso
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 180oC. Separe duas formas redondas e unte-as. Para o bolo, misture a farinha, o cacau, o fermento, o bicarbonato, o sal e o café em pó na batedeira. Adicione o leite, o óleo, os ovos e a baunilha e misture bem. Reduza a velocidade e acrescente a água fervendo à mistura. Bata em velocidade alta por um minuto para aerar a massa. Distribua a mistura nas duas formas e asse por 30 minutos. Tire do forno e deixe esfriar por 10 minutos. Desenforme.
Para a cobertura, junte o cacau com a manteiga derretida. Adicione o açúcar e o leite, adicionando 1 xícara de açúcar seguida por uma colher de sopa de leite. Assim que adicionar os dois ingredientes, aumente a velocidade da batedeira e bata por um minuto. Repita a operação até terminar de juntar os ingredientes à batedeira. Junte a baunilha e o café. Se ficar muito seco, coloque mais leite, uma colher de sopa de cada vez. Se estiver muito molhado, adicione mais açúcar, também uma colher de sopa por vez.
(Olha como fica lindo com o recheio!)
O meu bolo ficou assim:
3.9.13
Gente, pára tudo! Estou ficando impossível! Impossível na cozinha!
É que, agora, não me satisfaço apenas com cozinhar coisas "normais". Agora eu parti para novos desafios. Adentrei rumos nunca dante desbravados. Sinto-me uma colonizadora gastronômica.
É óbvio que, para qualquer pessoa boa de cozinha, eu não passo de uma picareta. Ou de uma iniciante empolgada.
Mas, para mim, eu sou legal. Sou massa. E ando merecendo uma estrelinha.
Meu momento atual é roots, natureba. Sinto-me uma defensora da natureza. Ou uma combatente dos conservantes e aditivos químicos.
Passei a me preocupar com o que coloco pra dentro.
Vocês se lembram de como fiz minha própria geleia de morango, né? Então, dá mais trabalho do que comprar no supermercado, mas posso dizer que sei exatamente que ingredientes há na minha geleia. E, garanto, não há nada tóxico. Fora que ela é mara!
Agora, para minha surpresa, dei conta de fazer minha própria granola. U-hu! Tudo bem que ela não é a mais light de todas, afinal, leva um chocolatezinho. Mas aí são outros quinhentos. Nada a ver com conservantes e tosqueiras relacionadas. O chocolate é apenas para satisfazer minha lombriga interna - e, convenhamos, chocolate amargo é do bem!
Quer saber aonde vou parar? Nem eu sei. Só sei que, em breve, vou fazer meu próprio iogurte grego.
Ah, esta é mais uma receita do Simplesmente Delícia!
Aproveitem!
Granola de cacau e chocolate
Ingredientes
1/3 copo (americano) de cacau em pó
1/3 copo (americano) de água
500g de aveia em flocos
1/3 copo (americano) de óleo de girassol ou canola
1/3 copo (americano) de mel
¼ copo (americano) de açúcar mascavo
¼ colher (sobremesa) de pimenta do reino moída
½ colher (sobremesa) de sal
½ colher (sobremesa) de canela
200g de chocolate meio-amargo (de preferência Garoto Cacau 55%) ou gotas
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 160oC. Forre um tabuleiro grande com papel manteiga e reserve. Peneire o cacau e ponha em uma vasilha pequena. Ferva a água e despeje no cacau até formar uma pasta. Reserve. Em outra panela, misture o óleo, o mel e o açúcar. Leve ao fogo baixo e esquente, misturando sempre, até o açúcar dissolver. Desligue o fogo, adicione a pimenta, o sal e a canela. Em seguida, junte o cacau pastoso e misture até estar bem homogêneo. Ponha a aveia em uma vasilha grande e derrame nela o líquido. Misture bem com uma espátula para que todos os flocos estejam bem envoltos na mistura. Coloque no tabuleiro preparado, espalhando bem. Leve ao forno por 15 minutos. Retire o tabuleiro do forno, misture de novo e leve ao forno por mais 15 minutos. Retire o tabuleiro do forno e deixe esfriar totalmente. Pique o chocolate em pedaços bem pequenos e adicione à granola somente quando ela estiver totalmente fria. Guarde em uma vasilha bem tampada. Aproveite!
*Ju, obrigada por ser uma influência tão positiva em minha vida! Rs!
É que, agora, não me satisfaço apenas com cozinhar coisas "normais". Agora eu parti para novos desafios. Adentrei rumos nunca dante desbravados. Sinto-me uma colonizadora gastronômica.
É óbvio que, para qualquer pessoa boa de cozinha, eu não passo de uma picareta. Ou de uma iniciante empolgada.
Mas, para mim, eu sou legal. Sou massa. E ando merecendo uma estrelinha.
Meu momento atual é roots, natureba. Sinto-me uma defensora da natureza. Ou uma combatente dos conservantes e aditivos químicos.
Passei a me preocupar com o que coloco pra dentro.
Vocês se lembram de como fiz minha própria geleia de morango, né? Então, dá mais trabalho do que comprar no supermercado, mas posso dizer que sei exatamente que ingredientes há na minha geleia. E, garanto, não há nada tóxico. Fora que ela é mara!
Agora, para minha surpresa, dei conta de fazer minha própria granola. U-hu! Tudo bem que ela não é a mais light de todas, afinal, leva um chocolatezinho. Mas aí são outros quinhentos. Nada a ver com conservantes e tosqueiras relacionadas. O chocolate é apenas para satisfazer minha lombriga interna - e, convenhamos, chocolate amargo é do bem!
Quer saber aonde vou parar? Nem eu sei. Só sei que, em breve, vou fazer meu próprio iogurte grego.
Ah, esta é mais uma receita do Simplesmente Delícia!
Aproveitem!
Granola de cacau e chocolate
Ingredientes
1/3 copo (americano) de cacau em pó
1/3 copo (americano) de água
500g de aveia em flocos
1/3 copo (americano) de óleo de girassol ou canola
1/3 copo (americano) de mel
¼ copo (americano) de açúcar mascavo
¼ colher (sobremesa) de pimenta do reino moída
½ colher (sobremesa) de sal
½ colher (sobremesa) de canela
200g de chocolate meio-amargo (de preferência Garoto Cacau 55%) ou gotas
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 160oC. Forre um tabuleiro grande com papel manteiga e reserve. Peneire o cacau e ponha em uma vasilha pequena. Ferva a água e despeje no cacau até formar uma pasta. Reserve. Em outra panela, misture o óleo, o mel e o açúcar. Leve ao fogo baixo e esquente, misturando sempre, até o açúcar dissolver. Desligue o fogo, adicione a pimenta, o sal e a canela. Em seguida, junte o cacau pastoso e misture até estar bem homogêneo. Ponha a aveia em uma vasilha grande e derrame nela o líquido. Misture bem com uma espátula para que todos os flocos estejam bem envoltos na mistura. Coloque no tabuleiro preparado, espalhando bem. Leve ao forno por 15 minutos. Retire o tabuleiro do forno, misture de novo e leve ao forno por mais 15 minutos. Retire o tabuleiro do forno e deixe esfriar totalmente. Pique o chocolate em pedaços bem pequenos e adicione à granola somente quando ela estiver totalmente fria. Guarde em uma vasilha bem tampada. Aproveite!
*Ju, obrigada por ser uma influência tão positiva em minha vida! Rs!
2.9.13
Volta e meia me pego pensando em uma entradinha diferente para servir nos jantares que faço. Ou então para levar de petisco para a casa de alguma amiga. Ou até para acalmar meu estômago ávido por novidades.
E, na maior parte das vezes, acho coisas ou muito simples (nada contra a simplicidade! Uma das minhas entradas favoritas é a versão palito da salada caprese. Mas tem dia em que o corpo pede algo com mais sustância, digamos) ou muito elaboradas (e já deu para perceber como detesto gastar horas na cozinha para preparar uma só coisa).
Dia desses, às vésperas de um evento, saí fuçando meus blogs de receita favoritos e pum! Dei de cara com algo que parecia maravilhoso! Um bolinho de milho e bacon.
Confesso que só de ver bacon no nome da receita já me animei. Tudo bem que ele é uma droga forte, nada recomendada. Segundo uma reportagem que minha irmã Fefê me mandou hoje, ele é um dos 10 piores alimentos para a saúde de qualquer um. Mas nada esquenta meu coração como bacon. Ai, ai...
E não é que a receita, além de simples, ficou de-li-cio-sa?
Quer dizer, o único problema é que ela ficou meio branquela. A receita dizia para deixar 25 minutos no forno. Claro, considerando um forno normal. Coisa que o meu não é. O meu é de lua, esquisito, mal humorado e surtado, no que diz respeito à temperatura. Já conhecendo a peça, deixei 40 minutos lá dentro. Ainda assim, achei que faltou um bronze para coroar a peça.
Como boa cabeça gorda que sou, da próxima vez que fizer a receita vou testar uma nova "versão". Vou pegar a massa, fazer bolinhas, passar no panko (uma farinha de rosca japonesa em flocos) e fritar! Afinal, bacon combina com fritura, que, por sua vez, combina com uma boa gelada (também vai bem com caipirinha, minha gente)!
Começou a salivar? Então espere só até preparar esse bolinho em casa!
Bolinho de milho e bacon
Ingredientes
50 ml de óleo de canola
1 cebola pequena, picada
300g de bacon defumado, fatiado e bem picado
320g de milho
225 ml de iogurte desnatado
½ colher (chá) de Tabasco
1 ovo
1 abobrinha grande (200 gramas aproximadamente), ralada
125g de farinha de milho pré-cozida
150g de farinha de trigo
1 colher (chá) rasa de açúcar
3 colheres (chá) de fermento
1 boa pitada de sal
Modo de preparo
Em uma frigideira, aqueça o óleo, junte a cebola e refogue. Reduza a chama e deixe cozinhar por 5 minutos. Junte o bacon picado e refogue por mais 5 minutos. Adicione o milho e cozinhe por mais 5 minutos. Retire do fogo, coloque em uma vasilha grande e deixe esfriar por pelo menos 15 minutos. Após esse tempo, junte o iogurte, o tabasco e o ovo. Em seguida, adicione a abobrinha ralada e a polenta. Misture até formar uma massa homogênea. Por último, incorpore a farinha, o açúcar, o fermento e o sal.
(Antes de ir ao forno)
Pré-aqueça o forno a 180°C. Prepare um tabuleiro com papel manteiga, unte de manteiga e polvilhe farinha. Despeje a massa e leve ao forno por pelo menos 25 minutos. Lembre-se de deixar esfriar antes de cortar em pedaços. Fica delicioso à temperatura ambiente ou ligeiramente aquecido.
E, na maior parte das vezes, acho coisas ou muito simples (nada contra a simplicidade! Uma das minhas entradas favoritas é a versão palito da salada caprese. Mas tem dia em que o corpo pede algo com mais sustância, digamos) ou muito elaboradas (e já deu para perceber como detesto gastar horas na cozinha para preparar uma só coisa).
Dia desses, às vésperas de um evento, saí fuçando meus blogs de receita favoritos e pum! Dei de cara com algo que parecia maravilhoso! Um bolinho de milho e bacon.
Confesso que só de ver bacon no nome da receita já me animei. Tudo bem que ele é uma droga forte, nada recomendada. Segundo uma reportagem que minha irmã Fefê me mandou hoje, ele é um dos 10 piores alimentos para a saúde de qualquer um. Mas nada esquenta meu coração como bacon. Ai, ai...
E não é que a receita, além de simples, ficou de-li-cio-sa?
Quer dizer, o único problema é que ela ficou meio branquela. A receita dizia para deixar 25 minutos no forno. Claro, considerando um forno normal. Coisa que o meu não é. O meu é de lua, esquisito, mal humorado e surtado, no que diz respeito à temperatura. Já conhecendo a peça, deixei 40 minutos lá dentro. Ainda assim, achei que faltou um bronze para coroar a peça.
Como boa cabeça gorda que sou, da próxima vez que fizer a receita vou testar uma nova "versão". Vou pegar a massa, fazer bolinhas, passar no panko (uma farinha de rosca japonesa em flocos) e fritar! Afinal, bacon combina com fritura, que, por sua vez, combina com uma boa gelada (também vai bem com caipirinha, minha gente)!
Começou a salivar? Então espere só até preparar esse bolinho em casa!
Bolinho de milho e bacon
Ingredientes
50 ml de óleo de canola
1 cebola pequena, picada
300g de bacon defumado, fatiado e bem picado
320g de milho
225 ml de iogurte desnatado
½ colher (chá) de Tabasco
1 ovo
1 abobrinha grande (200 gramas aproximadamente), ralada
125g de farinha de milho pré-cozida
150g de farinha de trigo
1 colher (chá) rasa de açúcar
3 colheres (chá) de fermento
1 boa pitada de sal
Modo de preparo
Em uma frigideira, aqueça o óleo, junte a cebola e refogue. Reduza a chama e deixe cozinhar por 5 minutos. Junte o bacon picado e refogue por mais 5 minutos. Adicione o milho e cozinhe por mais 5 minutos. Retire do fogo, coloque em uma vasilha grande e deixe esfriar por pelo menos 15 minutos. Após esse tempo, junte o iogurte, o tabasco e o ovo. Em seguida, adicione a abobrinha ralada e a polenta. Misture até formar uma massa homogênea. Por último, incorpore a farinha, o açúcar, o fermento e o sal.
(Antes de ir ao forno)
Pré-aqueça o forno a 180°C. Prepare um tabuleiro com papel manteiga, unte de manteiga e polvilhe farinha. Despeje a massa e leve ao forno por pelo menos 25 minutos. Lembre-se de deixar esfriar antes de cortar em pedaços. Fica delicioso à temperatura ambiente ou ligeiramente aquecido.
Assinar:
Postagens (Atom)