Une quiche s'il vous plait

27.1.14

Acostumada (eu, Ana Fabre) a circular segura e livremente pelo mundo dos bolos, cookies e outros doces, resolvi me desafiar e me aventurar em terras salgadas – sem apelar pra massa ou risoto, porque aí não conta, né?! E decidi que seria algo digno de exposição em vitrine das mais elegantes brasseries! Foi daí que veio a ideia da quiche. Além de deliciosa e versátil, porque pode ser feita com zilhões de recheios, sempre achei “phyno” e “rhyco” pedir uma quiche, imagine servir em casa. Trés chic! E sabe o melhor? É fácil demais fazer uma quiche! Oh la la, fantastic! Eu fiz a quiche mais tradicional e francesa de todas, a Lorraine.

Vamos à receita!

Quiche Lorraine da Ana

Ingredientes
250g de farinha de trigo
125g de manteiga
1 ovo
1 colher (sopa) de água
Sal a gosto
Manteiga e farinha de trigo para untar e enfarinhar

Modo de preparo

Numa tigela, adicione todos os ingredientes e misture bem com as mãos até obter uma massa homogênea. Modele uma bola com a massa. Embrulhe a massa em plástico filme e guarde na geladeira por 30 minutos. Enquanto espera, já unte e enfarinhe uma fôrma de uns 20 cm de diâmetro. Numa superfície lisa e enfarinhada, abra a massa com o auxílio de um rolo – foi a primeiríssima vez que usei o meu rolo e me senti a própria Dona Benta reencarnada! kkkk. Se você não tiver rolo de massas, use uma garrafa de vidro lisa. Forre o fundo e as laterais da fôrma com a massa.

Para o recheio

1 xícara (chá) de leite
1 xícara (chá) de creme de leite fresco (eu usei o normal de caixinha mesmo, porque não tinha do fresco em casa)
4 ovos
80g de bacon picadinho
80g de queijo (a receita diz pra usar gruyère, mas você pode usar o que preferir; eu usei parmesão mesmo e ficou “óootemo”)
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Preaqueça o forno a 200°C (temperatura média). Numa tigela, junte os ovos, o leite e o creme de leite e bata com um fouet (batedor de arame) até ficar homogêneo. Tempere com sal e pimenta a gosto. Numa panela, de preferência antiaderente, leve o bacon em cubinhos ao fogo médio, até ele ficar crocante (dica: quando ele começar a estalar e alguns pedaços pularem loucamente da panela, é porque já está no ponto). Retire do fogo, escorra a gordura e deixe numa tigela com papel toalha, “secando”. Rale o queijo em ralo grosso. Reserve. Cubra a massa com o queijo, o bacon e o creme de ovos, separadamente, seguindo essa ordem. Leve ao forno para assar por uns 30 minutos, ou até que a superfície fique dourada. Retire do forno e sirva a seguir.

(Texto, receita e fotos da Ana Fabre, a mais nova socialite de Porto Velho!)

Labneh incrementado

25.1.14

Quem vê pelo título acha que eu sou especialista em Labneh e que a receita de hoje é uma versão exótica e alternativa à que sempre faço. Mentira pura.

É a primeira vez que faço Labneh (para quem não sabe, ele é quase uma coalhada seca, muito popular nos países árabes, e serve de antepasto ou para cozinhar com outros pratos). Quer dizer. É a primeira vez que faço qualquer tipo de queijo.

Sempre me pareceu um processo muito complicado, com muitas etapas. E é. Bom, pelo menos, eu não tenho paciência pra todo o processo. Mas com o Labneh é diferente. Ele é daquelas receitas que parece que foram inventadas para levantar a moral de quem decide se aventurar na cozinha. Você acerta de primeira. Sem ajuda. E ainda pode sair por aí dizendo que fez queijo.

Lindo, não?

Então, deixe o medo de lado e mande ver.

Labneh com limão e za'atar

Ingredientes
500g de iogurte grego (não pode ser o adocicado vendido no supermercado)
Raspas de meio limão siciliano grande (ou 1/2 colher de sopa)
1 colher (sopa) de za'atar
Sal marinho

Para a montagem
2-3 filtros de café de papel
Dois potes de vidro para guardar o queijo
2 xícaras (chá) de azeite de oliva de qualidade
2-4 pimentas malaguetas
2 galhos de orégano fresco
2 galhos de tomilho fresco
4 dentes de alho, descascados e esmagados
8-10 bolinhas de pimenta do reino
Pitada de sal

Modo de preparo

Coloque os filtros de café em um recipiente de forma que o soro que vai pingar do iogurte caia no fundo da vasilha sem encostar no filtro (a vasilha deve ser funda o suficiente para um pouco mais de uma xícara de soro).

Em um bowl, misture o iogurte, as raspas, o za'atar e uma pitada generosa de sal. Misture e coloque no filtro. Deixe na geladeira, coberto ou não, e permita que o soro escorra por dois dias (em um dia, 95% do soro tinha saído). A consistência é a de um cream cheese firme.


Feito isso, agora é só pegar o queijo e fazer bolinhas dele, do tamanho das de golfe. Coloque-as nos vidros e depois junte o alho, as pimentas, o orégano, o tomilho e o sal. Complete o pote com azeite e volte para a geladeira por mais 24h. A ideia é deixar o queijo pegar gosto.


Dá para comer com pão, salada, pizza, massa, sanduba e até servir puro!

Iogurte grego

22.1.14

Até bem pouco tempo atrás, era impossível tomar iogurte grego no café da manhã. Pelo menos, aqui em Brasília. Agora, eles estão ali, na gôndola dos frios, ao lado do Yakult, ganhando cada vez mais espaço. Acho ótimo!

Ele é muito melhor do que o iogurte tradicional. E isso porque o iogurte grego vendido aqui não chega nem aos pés, em termos de qualidade e sabor, do que encontramos lá fora. Tudo bem. Já é um começo. Daqui uns 10 anos, vamos ter algo melhor (tomara!).

O duro, na minha opinião, é que iogurte grego no Brasil é obrigatoriamente doce. Mesmo aquele sem frutas é adoçado.

E quem quer iogurte grego para cozinhar? Para incrementar um molho? Para colocar por cima de uma verdura assada? A solução, meus caros, é fazer seu próprio iogurte grego.

Eu sei que a ideia parece louca. Eu quase dei sermão em quem me vendeu essa ideia. Como assim? Fazer meu próprio iogurte? Já não basta tudo o que cozinho? Queria comodidade. Comprar um bom iogurte grego prontinho da Silva. Abrir e usar.

Juro que, no início, imaginei dias de trabalho forçado, observação do clima e da lua, a necessidade de comprar dezenas de instrumentos culinários específicos, além de outras mil chatices. Mas, que nada. Como estava errada!

Fazer iogurte grego é moleza. Basicamente, porque ele vira iogurte praticamente sozinho. Seu papel no processo é quase irrelevante. Quem manda ver são os lactobacilos.

Antes que você desista, pelo menos leia até o fim. Você vai ver que não há segredo. Que tal?

Boa sorte! E bom proveito! Vai ser o melhor iogurte que você já comeu (no Brasil)!

E vou te falar. Fazer meu próprio iogurte grego é uma das coisas que me mais me enche de orgulho quando o assunto é cozinha!


Iogurte grego

Ingredientes
2 litros de leite de saquinho, integral ou desnatado (no final, você terá pouco mais de 500g de iogurte grego)
2 pacotes de Bio Rich

Modo de preparo

Ferva um litro de leite. Depois, misture com o outro litro de leite, que deve estar gelado. Coloque um pouco desse leite morno em uma xícara e misture o Bio Rich. A ideia aqui é misturar bem o pozinho em uma porção menor de leite para que ele não fique empelotado. Jogue essa mistura de volta na vasilha grande e misture. Pronto. Agora é só uma questão de paciência. Coloque tudo em uma vasilha com tampa e coloque em um lugar quente (bom, não é exatamente quente...). Você precisa manter essa temperatura morna pros bichinhos trabalharem. Eu coloco a tupperware dentro de uma bolsa térmica e a coloco dentro do forno (desligado, please!!!). Deixe descansar de seis a oito horas. Aí você vai ter um iogurte natural.

Para virar grego, tem que escorrer o soro. Você pode colocar esse iogurte natural em dois panos de cozinha limpos, que vão ficar "apoiados" dentro de um escorredor de macarrão, com uma vasilha por baixo para reter o soro. Ou você pode colocar o iogurte em um filtro permanente de café (como este), lembrando sempre de colocar um recipiente embaixo para receber o soro. Deixe na geladeira durante cinco a seis horas. E pronto! Eis seu iogurte grego!!!

(Moleza, não?!)

Salmão com crosta de pistache e chia

A receita de hoje é da Sheylinha, minha amiga-jornalista-corredora que tem se arriscado bastante na cozinha (e tem mandado muito bem)!

Eu tinha comprado uns cortes de salmão e perguntei pra Mari, a maga da cozinha, como fazer o peixinho com uma crosta, porque, até então, eu só sabia fazer assado no forno, embrulhado no papel alumínio. Portanto, este post aqui, a danadinha bem que podia ter escrito, porque a receita foi toda dela! Hehehe! Ela sugeriu fazer com pistache e já adianto que ficou MARAVILHOSO! O namorado disse que foi o melhor prato que já fiz e ainda pediu repeteco no próximo fim de semana! Tudo bem que ser o “meu melhor prato” não é muito difícil, porque, ao contrário da Mari, minha relação com a cozinha é muito mais pra tapas do que pra beijos... Mas, enfim, vamos ao que interessa: o passo-a-passo mais moleza para se fazer um salmão!

Ah! Como eu também vivo às voltas com a balança, tive a ideia de botar chia no meio só pra tentar deixar o prato mais “saudável”, mas, sinceramente, ela não acrescentou gosto algum... Acho que botei pouco, mas, sei lá, me faz bem pensar que tem mais “fibras” no prato... Mas, quem não precisa, pode dispensar essas sementinhas!

Salmão com crosta de pistache e chia

Ingredientes
2 postas de salmão (+/- 130g cada)
80 a 100g de pistache
1 colher (sopa) de chia (opcional)
Sal e pimenta pra temperar o salmão

Modo de preparo

Tempere o salmão com sal e pimenta a gosto. Basta um pouquinho! Guarde na geladeira enquanto prepara a crosta de pistache. Infelizmente, a parte mais trabalhosa da receita é descascar o pistache. Sim, não comprei o sem casca e tive que usar martelo pra quebrar as danadas! Comprei um pacote de 150g no mercado, mas acabei usando cerca de 2/3 na receita pra duas pessoas. Pegue o pistache descascado e triture no processador. Não é pra fazer uma farinha estilo “pó de giz”. Bastam algumas pulsadas pra ficar com aquela cara de farinha triturada com pedacinhos.

Coloque essa farinha em um pratinho, pode ser raso mesmo, e misture com a chia. Pegue o salmão e pressione a parte sem pele na farinha. Não precisa de azeite, manteiga, nada. A farinha gruda no salmão só com o “apertão” mesmo. A parte da pele deixa sem nada mesmo, quer dizer, não a pressione na farinha.

Esquente uma boa frigideira antiaderente. Tire do fogo por uns segundos, bote um fio de azeite e já coloque o filé de salmão com a crosta virada para a frigideira. Não é pra ficar “esfregando” o salmão na frigideira. Volte a panela para o fogo e pressione o filé por um minutinho. Vire com cuidado e deixe agora a parte com a pele em contato com a frigideira. Esse processo vai “selar” a carne. Baixe o fogo e tampe a frigideira pra ajudar o salmão a cozinhar.

Uma observação: é super normal um pouco da crosta desgrudar quando você colocar na panela. Eu peguei com a colher e botei encima do filé mesmo. Mas vai ter aquela que vai acabar ficando na beirada da frigideira e vai ficar preta. Não dá pra comer... É queimada!

Quem tem mais experiência com fogão, nem precisa tirar a frigideira do fogo pra botar o salmão pra selar. Eu sou meio medrosa mesmo! Kkkk!

O salmão cozinha super rápido! Acho que não ficou nem 10 minutos na panela. Basta abrir a tampa e ver se já tá rosado o suficiente. Quando ele ficar no tom que você gosta, basta servir! Lembre-se que não é frito, então vai ficar rosa claro e não aquele “laranja” forte, hein?

Sobre os acompanhamentos, nesse dia, servi o salmão com batatas rústicas, que aprendi a fazer com outra amiga fera na cozinha: a Sara! São super fáceis! Veja a receita dela aqui. Eu acabei não colocando nenhuma erva, só mesmo as batatas com azeite. Mas já fiz com alecrim e super recomendo! Já com a pimenta calabresa, seja super moderado pra não comer pimenta com batata... Mas isso é outra história... Rsrsrs...

O “tchan” do prato ficou por conta do alho assado. Vi isso em um dos programas da Rita Lobo, que eu amo! Pegue uma cabeça inteira de alho, corte pela metade pra ficar com essa cara de “flor” e bote pra assar junto com as batatas, inclusive os pedacinhos da metade partida! Regue com um fio de azeite e pronto! Não precisa de mais nada. Pra quem gosta de alho, fica muuuuito gostoso! No meu forninho, foram 35 minutos. Mas vale a pena acompanhar e tirar quando as batatas ficarem com a casca bem douradas, quase marrom.

O brócolis é de pacote congelado. Sim, eu sou muuuito prática! Basta alguns minutinhos na água fervente e eles ficam prontos!

Bem, foi esse meu almocinho especial de domingo! Espero que gostem!

(Eu, particularmente, achei que a Sheylinha arrasou!)

O amor e as expectativas

16.1.14

O ano começou com aquela agitação de sempre. Mil planos pela frente e uma vontade sem igual de realizá-los. São 365 dias. 365 dias para fazer tudo diferente. Ou mudar algumas coisas. Dar uma chacoalhada na rotina.

A meta de se alimentar melhor e fazer exercícios regularmente continua em pauta. Tem também aquela vontade de viver com menos. Ser mais espiritualizada. Não estressar com as pequenas coisas. Ter paz. E o que dizer das viagens (dos sonhos ou aquelas que aparecem e você se joga)?

Finalmente, vai sair aquele cursinho de fotografia. E na agenda tem ainda o curso de costura, de culinária, a pós, o cursinho avançado de inglês. Mas o item mais precioso da lista continua sendo aquele. É. Aquele.

Aquele que, entra ano, sai ano, permanece no top três. Aquele que provavelmente faz parte de dez em cada dez listas. Se apaixonar. Amar. Sentir as borboletas revirarem o estômago. Viver com a cabeça nas nuvens. Sorrir à toa.

Não importa se você está solteira, namorando ou casada com o amor da sua vida. Todas queremos amar (alguém novo ou aquela paixão de sempre). Queremos mais amor. Queremos transbordar de amor. E como ser diferente?

Amar é daquelas coisas que dão sentido à vida. Que ajudam a segurar a barra quando o resto do mundo parece desmoronar. Que fazem um dia cinza ganhar brilho. Por isso, ele é tão importante.

Mas tão importante quanto o sonho de amar é não deixar que a expectativa do amor se volte contra você. Não adianta idealizar o amor. Imaginar um cara perfeito. Um encontro de almas sem manchas. Aquela coisa que só é boa, sem os momentos de baixa.

O amor entre homens e mulheres, apesar de ser a coisa mais perfeita do mundo, é humano. Duas pessoas, suas idiossincrasias. A possibilidade de alcançar muitas coisas juntos é grande. Enorme. Desde que as expectativas não sejam irreais e terminem por nos sufocar.

Que o amor que você sonha encontrar seja especial. Mas, antes de mais nada, que ele seja possível.

Tapenade de azeitonas e figos secos

12.1.14

Em mais uma das comemorações de fim de ano, que se resumem a comer até passar mal, algo como uma pré-maratona para o grande dia, vi-me sem saída. O que fazer de entrada?

O que seria diferente do dia a dia, ainda assim simples (ou seja, que não me roubasse ainda mais tempo da minha apertada rotina) e além de tudo sofisticado o suficiente para combinar com as festinhas pré-Natal? Mais uma vez, o Simplesmente Delícia me salvou.

Ufa! Ficou melhor do que esperava. E foi mais fácil de fazer do que poderia imaginar. Sobrevivi. E a turma adorou!

Que essa receita também possa salvar você algum dia desses!

Tapenade de Azeitonas e Figos Secos

Ingredientes
1/2 copo de figos secos, cortados
1 copo de água
1 copo de azeitonas sem caroço e lavadas (para retirar o gosto da salmoura)
1 1/2 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (sobremesa) de mostarda tipo Dijon
1 dente de alho, pequeno e picado
1/2 colher (sopa) de alcaparras, lavadas
1/2 colher (sobremesa) de alecrim fresco (dá para usar o seco; basta reduzir um pouco a quantidade)
1/2 copo de azeite extravirgem
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo

Em uma panela pequena, cozinhe os figos na água, por 25 a 30 minutos ou até ficarem tenros. Se for necessário, adicione mais um pouco de água no meio do cozimento. Escorra os figos, guardando o líquido, e reserve. No processador, ponha as azeitonas, o suco de limão, a mostarda, o alho picado, as alcaparras, o alecrim e os figos.

Triture por um ou dois minutos. Cuidado para não triturar demais. Com uma espátula, limpe as laterais da vasilha para retirar algum resíduo de ingrediente e triture até incorporá-los. Adicione o azeite aos poucos, pelo tubo de alimentação do processador, e pare a máquina assim que a tapenade estiver na consistência certa. Tempere com sal e pimenta e ajuste o limão. Se for fazer no pilão, primeiro bata as azeitonas com o alho, as alcaparras, a mostarda e o alecrim. Depois, adicione os figos até ficarem bem quebrados. E, por fim, adicione o suco de limão, o azeite aos poucos, sal e pimenta.

Uma salada preguiçosa

3.1.14

Eu comecei o ano lenta. Não no sentido pejorativo da palavra. Mas lenta no sentido de me permitir ficar à toa, descansar mesmo e não passar os dias cumprindo compromissos.

É um pouco assustador, pois, como vivo correndo, tendo a me sentir inútil. Mas, neuras à parte, estou bem. Feliz de ficar jogada na minha cama. Feliz por poder ver TV, dormir a qualquer hora do dia, alimentar o blog... Feliz.

E, em meio a essa vibe, lembrei-me desta maravilhosa salada. Confesso que ela me conquistou pelo visual. Mas o melhor de tudo é que ela também é simples. O que combina perfeitamente com o meu momento preguiça. Você precisa apenas cozinhar o arroz e bater o molho no processador.

O resto é partir pro ataque.

Espero que gostem!

E que vocês também possam curtir, neste novo ano, momentos preguiça como os meus.


Salada de arroz selvagem e romã

Ingredientes
1 xícara (chá) de sementes de romã
2 xícaras (chá) de couve galega (eu usei alface crespa, mas acho que vale de tudo: rúcula, agrião, alface americana...)
2 xícaras (chá) de arroz selvagem cozido
1/4 xícara (chá) de nozes tostadas
1/4 xícara (chá) de queijo feta (ou outro queijo de cabra)

Para o molho
1/2 xícara de cebola picada
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
2 colheres (sopa) de água
2 colheres (sopa) de mel
1/2 colher (sopa) de vinagre de maçã
1/2 colher (chá) de sal
Suco de um limão ou laranja

Modo de preparo

Refogue a cebola na panela com meia colher de sopa de azeite para tirar a acidez. Quando transparente, tire do fogo e coloque em um processador (ou liquidificador). Bata a cebola com o restante do azeite e os demais ingredientes do molho.

Para a salada, junte todos os ingredientes e misture com o molho (com relação às sementes de romã, é possível comprar só as sementes em alguns supermercados. Caso contrário, compre a romã, parta ao meio e bata com uma colher de pau nas costas da fruta. As sementes vão todas se soltando!). Serve quatro pessoas!

Maionese caseira

2.1.14

Gente, 2014 chegou! Com tudo! Deu pra sentir pela noite de Reveillon! Rs!

Muito ânimo, boas risadas e ginga de sobra (tudo bem, o energético ajudou)!

Seja como for, sinto que comecei com o pé direito - e com o vigor necessário para fazer as coisas acontecerem.Agora é não esmorecer e lutar pelos meus sonhos!

E um dos meus sonhos é aprender a cozinhar pratos novos, conhecer novas técnicas, aperfeiçoar as antigas... Deus ajude!

O mais legal foi que, antes mesmo do ano começar, já venci um desafio culinário. Fiz maionese!!! Iupi!

Gente, é a coisa mais fácil do mundo! Ainda assim, sempre morri de medo de tentar. No fundo, acho que tenho medo de falhar, de criticarem minhas comidas, de só parecer cozinhar bem... Coisa de doido, eu sei.

Ta aí uma coisa pra eu resolver neste ano: pegar leve com a cozinheira que vive dentro de mim. De qualquer forma, espero que gostem! Ela vai bem com tudo - e é feita só de coisa boa!

Maionese caseira

Ingredientes
2 ovos orgânicos ou caipiras, temperatura ambiente
1 1/4 copo de azeite de oliva extravirgem
Sal
Suco de 1/2 limão

Modo de preparo

Bata os ovos no mixer ou no liquidifcador até formar um creme (coisa de 10 segundos). Aos poucos adicione o azeite, batendo sem parar. Quando você tiver adicionado a metade do azeite, pare de bater, salgue a gosto (cuidado com a mão. Eu coloquei um pouco de sal e ficou puxado), adicione o suco da metade de um limão e continue a bater. Acrescente o resto do azeite, aos poucos, e rapidamente você verá que a maionese encorpou! É muito rápido!

Eu achei que rendeu muita maionese. Se você, como eu, mora sozinha ou com o maridão apenas, pode fazer metade da receita que rende bem.

Para fazer a maionese de alho típica do sul da França, aioli, retire o centrinho (aquele cabinho verde) de dois ou três dentes de alho, pique bem e triture com os ovos, antes de adicionar o azeite.

Para variar, dá também para usar mostarda, presunto (bem picadinho, pra triturar com o ovo) e temperos variados, como curry, cúrcuma e açafrão.