Homus tahine e muitas lágrimas

1.2.14

Era para ser um post curto sobre uma receita rápida e prática. Mas, graças ao Félix, virou outra coisa (não se preocupe. Vai ter receita!).

Sei lá. Tudo bem que novela é previsível, todos sabemos como elas terminam, mas não esperava por um personagem como ele. Ele me arrebatou. Por completo. Pela movimentação do Facebook, tenho certeza de que não fui a única.

É tão inspirador ver que as pessoas podem mudar. Que podem recomeçar. Que, com decisão e muita força de vontade, é verdade, podem transformar o negativo em positivo. Há sempre uma saída. O mundo dá voltas. E mesmo depois de decepções, medos, traições, ainda podemos virar tudo do avesso e ser feliz. Perdoar. Amar. Sonhar.

Hoje (e para sempre) quero acreditar nessa mensagem. Quero acreditar que o caminho pode ser refeito. Ou que haverá, em cada caminho, uma saída, um retorno. Só para o caso de mudarmos de ideia. Que não há prazo, dia ou hora para ser feliz. Que não há regras. Normas. Fórmulas. E que não há nada mais potente, puro e mágico do que o amor.

Desde pequenos, somos levados a acreditar que as coisas devem acontecer de determinada forma, num momento certo, seguindo X etapas. Que só seremos amados, respeitados ou queridos se formos isso ou aquilo. Se nos comportarmos assim ou assado. Creche, colégio, faculdade, trabalho, concurso. Primeiro beijo, pegações, namoro, casamento. Financiamento, quitinete, apartamento, casa. Filho. Mais um. E (quem sabe?) outro. Viagem para Pirenópolis, Praia do Forte, Miami, Paris.

Porque é preciso sonhar alto. Conquistar. Mas sem enfiar os pés pelas mãos, pois isso é muito feio. Não erre. Seja esperto. Não reclame. E nunca perca o sorriso no rosto. Quem quer conviver com gente deprê? Ou com fracassados? Com quem é diferente?

Pois, inspirada pela revolução do Félix, torço para que você possa sempre voltar atrás e reconsiderar. Que escolha um caminho e, se mudar de ideia, possa percorrer outro curso totalmente diferente. Que ame e perdoe. Que cante e dance. Que brigue e sorria. Que comemore e se arrependa.

Mas que você viva. Cada minuto. Cada dia.

Do seu jeito.

(Tendo dito isso, juro que o homus é bom e não fez, pelo menos até hoje, ninguém chorar!)

Homus Tahine

Ingredientes
300g de grão-de-bico
2 colheres (sopa) de pasta de gergelim (tahine)
1 dente de alho
Suco de limão a gosto
Sal a gosto

Modo de preparo

Com relação ao grão-de-bico, há duas possibilidades: comprar pronto ou fazer do zero. Eu prefiro a primeira opção, pela praticidade. Normalmente, compro um que vem em uma caixinha de papelão. Acho ótimo! Mas, para quem preferir controlar todo o processo, é preciso deixar o grão-de-bico de molho de véspera. Troque a água e coloque para cozinhar na panela de pressão, coberto com água e um pouco de sal. Depois que der a pressão, deixe cozinhar por 20 minutos.

Bata no liquidificador (com casca e tudo) aos poucos junto com o restante dos ingredientes, usando um pouco do caldo do cozimento, o quanto seja necessário (usei água filtrada mesmo). Se preferir um sabor mais acentuado, use um pouco mais da pasta de gergelim.

Uma dica que a linda Juliana, autora da receita, me deu e que ficou mara foi trocar um pouco do tahine por óleo de gergelim! Achei que ficou mais leve! Ah, e o limão faz toda a diferença! Fica mais suave, rico e sem um gosto tão acentuado.

Enjoy!

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