A pacata e surpreendente Vancouver

6.10.14

Eu esperava chegar lá e encontrar uma cidade grande. E o que encontrei foi uma cidade relativamente pacata, com ares de interior.

Esperava uma cidade recheada de restaurantes maravilhosos. Mas pouca coisa surpreendeu meu paladar.

Esperava ver uma cidade verde. Certo, em partes, graças ao lindo Stanley Park.

Imaginava uma cidade bem cuidada. Mas vi muito mais gente dormindo na rua do que poderia imaginar.

E tinha também o cheiro de maconha. Por todas as partes.

Essa é a Vancouver que vi.

E não por isso eu me decepcionei com a cidade. Acho que encontrar essa outra realidade me fez lembrar que nem sempre a beleza é óbvia. Seja como for, a cidade canadense tem programas ótimos.

Gastown é uma gracinha de bairro, mas basta uma hora por lá para ver tudo. O relógio a vapor tem seu charme. As ruas são bem cuidadas. O almoço no The Flying Pig foi gostoso. Assim como a experiência no Salt Tasting Room. Gostei da cara de outro local, mas não havia espaço no estômago para provar: Nicli Antica Pizzeria.

E tem uma ou outra loja legal (é o caso da Örling & Wu, da Old Faithful Shop, um arraso de linda!, e da Kimprints, cheia de quadros e pôsteres legais). Mas nada de cair o queixo.

A Chinatown de lá é caída, sem graça. E está cheia de pessoas esquisitas (aliás, elas estão por toda Vancouver). Melhor nem perder seu tempo. Já o Stanley Park é um arraso.

E andar por lá de bicicleta, o passeio perfeito. Dá para visitar os totens, a Girl in Wetsuit, a ponte Lions Gate e a Hollow Tree.


Dá para ir longe com sua bike (já deixando o parque e seguindo pela orla da cidade), viu?!

Assim que devolver a magrela e antes de seguir para o próximo "compromisso", pare no restaurante White Spot e coma uma porção de batata doce frita por mim! Ah, aproveite e prove a famosa poutine, prato típico do Canadá (que nada mais é do que batata frita com molho e queijo derretido por cima)!


Se tem um programa imperdível em Vancouver é a Capilano Suspension Bridge.

É caro para entrar, mas vale cada centavo. Lugar lindo, ponte espetacular!


A Granville Island é outro local bem bacana.


Tudo bem. O mercado de comidas não é lá essas coisas, muitas lojas lá deixam a desejar (com exceção da Paper-Ya, de morrer!), mas ainda assim vale a visita (eu sei. Pareço esquizofrênica. Mas é que amo mercados e feiras de comida).

Eu só não curti o tasting de cervejas da Granville Island Brewing! Estavam chocas!

Bem pertinho dali, quatro dicas imperdíveis: a Beaucoup Bakery (melhor café da manhã em Vancouver), uma livraria só com obras de culinária (Barbara-Jo's Books to Cooks), ao lado uma pâtisserie deusa e uma loja com queijos incríveis (Les Amis Du Fromage)!


O passeio pelo Queen Elizabeth Park é relaxante!


De lá, você tem uma vista boa, mas não excelente, da cidade. Se tiver poucos dias em Vancouver, pule esse programa.

Para babar até esgotar a saliva, vá ao Museu de Antropologia! Lindo, lindo, lindo!

O passeio por Yaletown é legal, mas curto. Parece até um repeteco de Gastown! O lance por lá é comer. Então, já que é esse o esquema, vá ao Minami - para uma comida japonesa dos deuses!


E tem mais um programa must do. Andar de caiaque! Melhor visû ever! Natureza pura! Só quem vai, sabe o que se sente.

De resto, eu sugiro passear pela Robston Street, ótima para compras! Lá estão lojas como Lush, Victoria Secret, Zara, Banana Republic e Steve Madden.

Agora, um complemento importantíssimo: comidas! Se gostar de chocolate quente, não deixe de provar a versão do Mink Chocolates Café.


Para quem procura um cachorro quente diferentérrimo, a dica é o Japadog!

Se curte donuts e quer provar combinações inusitadas (tipo whisky com bacon ou o mole mexicano) que deram certo, seu destino é a Cartems Donuterie!

Para doces finos, Ganache Patisserie.


Mas se você é como eu e quer mesmo é viver uma revolução de sabores, cheiros e sensações, vá de Vij's. Inenarrável.


É isso! Obrigada, Vancouver!

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