Salada de lentilha

27.12.13

Ufa. Está aí o último complemento do cordeiro marroquino. Desculpem-me pela demora, mas este fim de ano foi super corrido. Não me lembro de um Natal (e um pré-Natal) tão atolado!

Bom... voltando à salada! Ela é deliciosa. Com ou sem cordeiro.

Sei que também disse isso sobre a salada de abobrinha. Mas é a pura verdade. Juro. Dá para comer sozinha. Ou acompanhada por outras carnes. Ou até com peixe.

Uma ótima ideia é aproveitar a receita para o fim do ano, já que lentilha dá sorte (e de sorte a gente tá sempre precisando, né?!)!

Enjoy!

Salada de lentilha

Ingredientes
2 xícaras (chá) de lentilha
1 1/2 litro de água
1 1/2 xícara (chá) de nozes (ou 150g)

Molho

1/2 xícara (chá) de óleo
1/4 xícara (chá) de vinagre de vinho branco
2 colheres (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
1/2 colher (chá) de cominho
1/2 xícara (chá) de salsinha ou coentro fresco (somente as folhas)
1/2 xícara (chá) de hortelã fresca (somente as folhas)

Modo de preparo

Coloque a lentilha com a água em uma panela e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 15 minutos - o meu maravilhoso fogão exigiu mais do dobro do tempo (o importante é ficar macia, sem ficar molenga). Desligue o fogo e transfira a lentilha para uma peneira. Deixe a água escorrer bem.

Em uma tigela grande, misture os ingredientes do molho, exceto as ervas. Quando a lentilha estiver sequinha, ainda quente, misture bem.

Leve as nozes por 15 minutos ao forno pré-aquecido para que elas deem uma leve torrada. Elas ficam muito mais saborosas e crocantes. Ah, assim que tirar do forno, transfira para uma outra vasilha. Caso contrário, elas queimam!

Se for servir na sequência, misture as nozes e as ervas. Se quiser deixar à temperatura ambiente ou gelada, misture os ingredientes antes de servir. Conserve na geladeira se for servir mais de uma hora depois.

Esta salada fica ótima se servida com pedacinhos de bacon!

Salada de abobrinha

26.12.13

Fiz esta salada para acompanhar o tal cordeiro marroquino maravilhoso! E não é que gamei?

Ela é tão simples! Tão bonita! Tão cheirosa! E mais: tão fresquinha. Bem a cara do verão! Por isso, com ou sem cordeiro, você definitivamente deve testá-la em casa!

Enjoy!

Salada de abobrinha

Ingredientes
4 abobrinhas italianas (usei duas, rendeu muito)
Folhas de manjericão ou hortelã
Pimenta do reino a gosto

Molho de limão para acompanhar

3 colheres (sopa) de caldo de limão
6 colheres (sopa) de azeite
1 dente de alho descascado
Sal a gosto

Modo de preparo

Com um descascador de legumes ou o mandolim, corte as abobrinhas em fatias finas. Transfira para uma travessa e regue com o molho. Por cima, coloque as folhas de manjericão ou hortelã. Tempere com pimenta do reino moída na hora e sirva a seguir.

Para o molho, coloque todos os ingredientes em um potinho com tampa. A ideia é chacoalhar bem todos os ingredientes, até que fique encorpado. O alho serve apenas para perfumar o molho.

Aí é só servir!

(Maravilhosa!)

Então é Natal

24.12.13

O Natal chegou! Minha data favorita do ano todo!!!!

Tão bom ficar com a família. Tão bom comer até não poder mais. Tão bom jiboiar no dia seguinte.

Nesta data, adoro passar o dia à toa. Vendo filmes. Jogada no sofá. Mas, desde que cresci, tenho assumido responsabilidades na cozinha, por vontade própria. Afinal, não é segredo pra ninguém que amo cozinhar.

Confesso, no entanto, que sinto falta desses momentos de ócio. Corro tanto, o tempo todo, que me sinto cansada eternamente. E no Natal não é diferente.

Já comecei o dia exausta. Acho que só termino indo pra cozinha com tanto afinco porque vale muito montar aquela mesa linda, cheia de comidas ricas e apetitosas!

E ver todo mundo se deliciando (confesso que, raramente, me delicio com algo que fiz. Triste, né?! Meu grau de exigência está nas nuvens!).

A poucas horas da ceia, estou aqui, empanzinada por conta de todas as refeições pré-Natal que fiz com os amigos, em clima de despedida de 2013, e, ainda assim, consigo salivar pensando na ceia de Natal.

Mamãe vai fazer umas coisas riquíssimas! Eu também. Neste ano, vou contribuir bastante com a ceia. Vou fazer quase 50% do que será servido lá em casa. O que aumenta minha responsabilidade.

E meu forno, que não é nada bobo, começou o dia tirando uma com a minha cara. Sério.

Parte da minha obrigação é fazer duas sobremesas. E olha a cara de uma delas.


É de matar, não? Mas sabe, seu forno, hoje, pelo menos hoje, você não vai me tirar do sério. Porque é Natal. E Natal é perfeito, com ou sem a sua ajuda.

Feliz Natal, queridos! Muito amor, paz e aconchego ao lado da família!

Salada de cuscuz marroquino

23.12.13

Prometi e estou cumprindo. Segue o primeiro acompanhamento do cordeiro top da semana passada! Serve seis pessoas.

Salada de cuscuz marroquino

Ingredientes
2 xícaras (chá) de cuscuz marroquino
12 tomatinhos cereja ou grape
1/2 xícara (chá) de amêndoas laminadas
2 colheres (sopa) de uva-passa
1/2 xícara (chá) de folhas de salsinha lisa
2 colheres (sopa) de manteiga
Sal
Pimenta do reino a gosto

Para o molho

1 colher (sopa) de caldo de limão
Raspas de 1 limão
1 colher (sopa) de alcaparras
3 colheres (sopa) de azeite
1/2 colher (café) de canela em pó
Pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

Numa panelinha, leve um pouco mais de 2 xícaras (chá) de água para ferver. Coloque numa tigela o cuscuz, o sal, a uva-passa e a manteiga. Quando a água ferver, meça 2 xícaras (chá) e regue o cuscuz. Misture bem e tampe a tigela para que os grãos cozinhem no próprio vapor.

Lave e seque os tomatinhos. Corte-os na metade e doure-os por 1 minuto numa frigideira antiaderente. Reserve e prepare o molho da salada (é só misturar todos os ingredientes bem, com um garfo).

Depois de cinco minutos, solte o cuscuz cozido com um garfo, mexendo bem. Regue com o molho e misture novamente.

Na hora de servir, junte as folhas de salsa, inteiras ou rasgadas com as mãos, as amêndoas laminadas, o tomate e misture novamente. Verifique o tempero e adicione mais sal e pimenta, se for preciso. Está pronto para servir.

Um balanço realista

Eu sei que 2013 ainda não terminou. Falta pouco, mas ainda temos que nos aturar por mais alguns dias. Digo aturar porque nossa convivência não foi nada fácil. Em alguns momentos, foi intolerável.

Tudo bem. Não sou criança. Sei que os relacionamentos são feitos de altos e baixos. Todos relacionamentos. Mas os baixos foram muito baixos. Ou talvez os altos não tenham sido assim tão altos (com exceção de um pico do Everest, o nascimento da minha afilhada).

Eu sei. Nem todo ano é esplendoroso, incrível. Mas, cara, 2013 brincou com os meus sentimentos (ele nem acabou, mas eu decidi enterrá-lo antecipadamente).

Sabe aquele ano travado? Que não desenrola? Que não caga e nem sai da moita? Pois é. 2013 foi pior.

Energeticamente falando, pode ser que não seja bom fazer um balanço tão ruim como este. Mas sinto que esta é uma forma de pôr fim a tanta negatividade, uma forma de me livrar dessa uruca e adiantar, ainda que só por uma semana, aquele tanto de expectativa boa que vem com a chegada de um ano novo.

Graças a Deus posso sonhar com o 2014 que quiser. Podia tê-lo feito antes, desde o início de 2013, é verdade (quando percebi que seria um ano esquisito). Mas é que eu estava dando uma chance pra ver se a coisa desandava.

Só que é como relacionamento. Você sabe, desde o início, quando a coisa não vai pra frente. Você sabe e insiste. Vai que, né?! Ainda assim, nada muda - e você percebe como aquele seu feeling não falha. Nunca.

Por isso, 2013, antes que você apronte mais uma pra mim, queria dizer que estou fora. Não quero mais. E, por favor, não me procure. Vai ser melhor pra nós dois.

Cordeiro marroquino

18.12.13

Foi assim. Eu queria fazer um jantar de fim de ano bem especial para um grupo de amigas incríveis! E quase arranquei os cabelos tentando pensar em algo que as deixasse maravilhadas (como é duro agradar gente com bom gosto!).

Sofri. Sofri. Sofri. Até que encontrei essa receita de cordeiro da Rita Lobo. Fiquei feliz com o achado, até ouvir de uma das convidadas: cordeiro? Ai, que corajosa! Acho tão difícil! Bastou para que tremesse nas bases. Mas aí não tive ideia melhor e resolvi encarar.

O bom é que elas são tão legais que, se tudo desse errado, partiríamos para a comida delivery sem qualquer climão.

Uma vez decidida a carne, faltavam os complementos. E aí entra a genialidade da Rita. Ela já tinha pensado nisso. E separou (parece que especialmente pra mim) três acompanhamentos sublimes. Cuscuz marroquino. Salada de lentilha. Salada de abobrinha.

Todos simples. E todos extremamente saborosos. Melhor: uma receita sem queijo. De cabo a rabo.

Foi uma experiência boa e única, pois tenho a mania de sempre enfiar queijo em tudo que faço (e, confesso, isso pode ser monótono - apesar de eu ser absolutamente psicopata com queijo).

De quebra, ainda marquei pontos com uma das meninas, que tem uma leve intolerância à lactose. Só posso dizer a vocês que o "banquete" deu certo. Muito certo.

Espero que gostem!

Cordeiro marroquino

Ingredientes
1kg de paleta de cordeiro em cubos (esse peso é só de carne, sem o osso. No açougue, peça que limpem tudo para você e cortem em cubos de 3 cms)
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola
1 colher (chá) de cominho
1 colher (chá) de páprica picante
1 colher (chá) de canela em pó
2 folhas de louro
3 xícaras (chá) de água ou caldo caseiro (de legumes ou de carne)
1/3 xícara (chá) de azeitonas verdes, sem caroço, em fatias
1 colher (sopa) de mel
1 xícara (chá) de grão de bico cozido (uso o já cozido, embalado à vácuo)
2 colheres (chá) de raspas de limão (de preferência, siciliano)
Folhas de coentro fresco a gosto
Amêndoa laminada a gosto (opcional)
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo

Pique fino a cebola. Coloque a farinha em um prato e empane os cubos.

Leve uma panela grande ao fogo alto, regue com 1 colher (sopa) de azeite e deixe aquecer bem. Quando estiver soltando fumaça, acrescente 1/3 da carne à panela e deixe dourar, mexendo de vez em quando, por alguns minutos (não coloque a carne toda de uma vez. Ela esfria a panela e, em vez de selar, cozinha no próprio vapor). Com uma escumadeira, transfira para um recipiente.

Aqueça outra colher de azeite e sele mais uma porção de carne. Repita essa operação até finalizar. Reserve.

Nessa mesma panela, diminua o fogo, regue com mais uma colher de azeite e refogue a cebola por dois minutos - os queimadinhos do fundo é que vão dar o sabor e a textura do molho. Tempere com cerca de uma colher (chá) de sal e pimenta do reino a gosto.

Junte o cominho, a páprica, a canela e a água (ou o caldo). Aumente o fogo e mexa vigorosamente para soltar e incorporar os resíduos do fundo.

Depois de dois ou três minutos mexendo bem, coloque na panela a carne e os líquidos que se formaram no recipiente. Junte as folhas de louro, o mel e as azeitonas. Misture bem e, assim que a água ferver, abaixe o fogo para médio e deixe cozinhar com a tampa entreaberta por 1h30 (nesse meio tempo, sugiro mexer a mistura, de vez em quando. Não o fiz e o fundo queimou! Ah, e se nesse tempo a carne não estiver macia, coloque mais água e cozinhe por mais tempo).

No fim do cozimento, junte o grão de bico e as raspas de limão. Misture bem e verifique os temperos. Ajuste com sal e pimenta do reino. Desligue o fogo.

Dá para servir no dia seguinte. Se for essa a sua ideia, leve à geladeira quando esfriar.

Na hora de servir, aqueça bem e, se o molho estiver grosso quando quente, acrescente um pouco de água fervente. Transfira para uma tigela grande, uma sopeira ou sirva na panela de ferro. Salpique com o coentro. Se quiser, polvilhe com lâminas de amêndoa.

Relacionamento em crise ou fim da linha?

9.12.13

Não anda nada fácil. Nada. Sinto os dias se arrastando. Como se estivesse presa em um sono letárgico. Enquanto as coisas desmoronam bem lentamente, busco saídas, meio tonta, meio perdida.

Para os outros, finjo que vai tudo bem. Mas a verdade é que não vejo luz no fim do túnel... e isso é desesperador.

Muitos vão dizer que sou exagerada. Que as coisas vão é muito bem, obrigada. Claro. Pra quem está de fora, a gente segue firme. Somos uma dupla de (relativo) sucesso. Mas só eu sei a verdade nua e crua.

Como em todo relacionamento, minha dúvida é: trata-se apenas de uma crise ou chegamos ao fim da linha e eu é que não consigo me libertar, deixar que cada qual siga seu caminho? Essa dúvida, aliás, sempre me atormenta.

Por que é tão difícil saber quando as coisas acabam? Por que temos tanta dificuldade de reconhecer o fim de um relacionamento? Por que nos enchemos de esperança de que seja só uma crise passageira?

Talvez eu seja uma neurótica sem remédio e este seja apenas mais um surto sem sentido. Mas ontem me senti no fim da linha. Sem solução. Sem alternativa.

Me diz, cozinha, o que será do nosso futuro?

Heróis de carne e osso

6.12.13

O meu lance com a Nigella foi amor à primeira vista. Apaixonei-me instantaneamente pela comida dela. Fácil, com muita coisa pré-pronta e calórica. O tipo de comida que gosto de botar pra dentro quando chego em casa. O tipo de comida que me inspira a ir pra cozinha. O tipo de comida que dá gosto preparar para aquela reuniãozinha só das amigas.

Nada contra as comidas saudáveis. Particularmente, adoro o Ottolenghi e outros chefs naturebas! Mas é meio fora da casinha não cozinhar nada de gordo (meio triste até).

O tchan da Nigella é justamente o fato de que a comida dela é comida de gente da vida real. De gente como a gente.

Além disso, ela está sempre sorrindo. É linda (gorda ou magra). Lambe os dedos enquanto cozinha (como eu!). E sai da cama para bater um pratão bem no meio da noite - e que se dane a dieta!

Não dá pra ficar imune. É uma mulher de verdade! Inspiração pura!

Talvez meu amor tenha me cegado e por isso eu não esteja chocada com a notícia de que ela usou cocaína (e maconha).

Não me entendam mal. Nunca usei nenhuma droga e sou radicalmente contra. Mas eu não consigo julgar a Nigella pelo que ela fez. A gente, que fica do lado de cá da telinha, tende a idealizar nossos heróis. Eles são perfeitos, lindos, divertidos. Não enfrentam um perrengue na vida. Levam uma vida de sonho. Mas faz bem lembrar que são apenas gente como nós.

Chifram e são chifrados. Amam e desamam. Têm momentos de baixa autoestima e outros de puro brilho. São capazes de dar a mais gostosa gargalhada do mundo e logo em seguida produzir o choro mais doído. São promovidos no emprego e demitidos sumariamente.

A vida da Nigella, por exemplo, parece muito mais difícil do que a minha. Ela tá na fossa, mas precisa parecer bem o tempo todo. Bonita o tempo todo. Sorridente o tempo todo. E estar casada com um cara violento é bem pior do que o que eu enfrento diariamente.

Esse pessoal famoso me dá pena. Viram adultos muito rápido. Precisam aprender a lidar com a enxurrada de dinheiro que passa a entrar na vida deles de repente (sem se deslumbrar loucamente). Têm que lidar com a tonelada de pessoas interesseiras que começam a pipocar em suas vidas. Precisam manter a sanidade e o pé no chão em meio a todo tipo de oportunidades.

Ufa! Não há santo que aguente.

Por isso, sinto que o mínimo que posso fazer nessas horas é não julgar a cocaína da Nigella.

Cookie Triplo de Chocolate

26.11.13

Minha mãe quer que eu case.

É verdade. Ela quer. Eu também (que fique claro).

Confissões à parte (e por acaso alguém ainda não sabia desse meu sonho?), eu quis trazer à tona, na verdade, a história do filme que leva esse nome. Bobinho, eu sei. Mas romântico e fofo como nós mulheres adoramos. História de amor misturada com paixão pela cozinha. Tem como ficar melhor? A melhor parte é quando a "solteirona" decide assar uma fornada de cookies antes de sair para o primeiro encontro com um cara.

Ela simplesmente ama o cheiro de cookies pela casa (e quer que ele também se sinta enfeitiçado ao buscá-la para jantar). O cheiro é tão bom que incentiva o romance.

Concordo. Ple-na-men-te.

É por isso que, sempre que sinto falta de um grande amor (ou de ver o coração pulsando descontrolado), asso cookies.

Nem os como, muitas vezes. Gosto de como o cheiro conserta meu coração, instantaneamente (e o mundo à minha volta). E gosto de observar como são perfeitos em sua imperfeição. Que tal você também arriscar se sentir assim?

Cookie Triplo de Chocolate

Ingredientes
125g de chocolate amargo com 70% de cacau
150g de farinha de trigo
30g de cacau em pó peneirado (não é chocolate em pó)
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
125g de manteiga em temperatura ambiente
75g de açúcar mascavo peneirado (você já compra ele assim)
50g de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 ovo, ainda gelado
350g de chocolate meio-amargo em gotas ou pedacinhos (aqui, use sua imaginação. Desta vez, eu usei gotas de chocolate branco, peanut butter e chocolate ao leite)

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 170 graus. Derreta o chocolate no micro-ondas ou em banho-maria. Em uma tigela, misture a farinha, o cacau, o bicarbonato e o sal. Reserve. Em outra tigela (eu faço na batedeira), bata a manteiga e os açúcares. Misture bem. Em seguida, junte o chocolate derretido. Misture. Ainda batendo, junte a essência e o ovo. Acrescente os ingredientes secos. Por fim, acrescente o chocolate picado. Faça bolinhas do tamanho que preferir e asse em forma forrada com papel manteiga. Normalmente, 18 minutos de forno bastam. Você pode testar com um palito para ver se a massa está assada. Eu prefiro colocar o dedo em cima do cookie e sentir se ele ainda está molengo ou se já firmou. Depois que tirar do forno, deixe eles descansarem na assadeira por cinco minutos. Depois, transfira-os para uma grade, para que endureçam à medida que esfriam.

Bolo de cenoura

23.11.13

Eu estava inspirada. Animada com a noite que se aproximava, cheia de boas promessas. E foi melhor do que eu imaginava.

Mas a gente já sabe dessas coisas. Não precisa de confirmação. No meu caso, é só analisar meu grau de empolgação na cozinha. Se for alto, sinal de coisa boa. Muito boa.

A animação rendeu um bolo de cenoura dos mais tradicionais, sem calda, e uma fornada de cookies com muito chocolate. O cheiro está impregnado por todo o apartamento. Tem coisa melhor?

Para quem ainda não tem uma receita fácil e certa de bolo de cenoura, aqui vai uma classicona!

Bolo de cenoura

Ingredientes
Massa
½ xícara de óleo
3 cenouras médias raladas
4 ovos
2 xícaras de açúcar
2 e ½ xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó

Cobertura
1 colher (sopa) manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou Nescau
1 xícara de açúcar
5 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de creme de leite fresco

Modo de preparo

No liquidificador, bata a cenoura, os ovos e o óleo. Em seguida, acrescente o açúcar e bata por mais 5 minutos. Despeje o conteúdo em uma vasilha e acrescente os demais ingredientes, deixando o fermento por último. Misture tudo com uma colher. Despeje na forma e asse durante 40 minutos, em forno de 180 graus.

Cobertura: misture tudo em uma panela ao fogo. Mexa sem parar até começar a borbulhar. Mexa por mais 3 minutos e tire do fogo, até dar uma esfriada. Só então acrescente o creme de leite. Despeje em cima do bolo.

Dica: Dá para adicionar raspas de chocolate por cima pra ficar mais bonito.

Torta de alho caramelizado

16.11.13

É assim. Um belo dia você, despretensiosamente, prova um prato. Escolheu ele entre dezenas. Centenas. E aí você se apaixona. Que comida! A melhor comida da sua vida!

Começa como um lance. Depois, vira romance. E termina como amor. E você nunca mais consegue de parar de pensar nele. Quer repeteco. Quer que ele vire rotina e faça parte do seu dia a dia. Para todo o sempre. Vocês são um casal perfeito. Perfeito. Dá até raiva.

Até que, um belo dia, também despretensiosamente, você prova outro prato. E aí o bicho pega.

Você começa a pensar só nele e esquece do seu até então amor-para-sempre. Aí vêm as crises. As brigas. As saídas noturnas sem explicação. E o divórcio, inevitável.

Eu, queridos amigos, estou nessa. Saindo de um amor e entrando noutro. Meu novo amor é uma torta de alho. Uma não. A torta de alho!

Sério. Inesquecível. Apaixonante. Única.

Que vocês também se apaixonem!

Torta de alho caramelizado

Ingredientes
1/2 pacote de massa folhada (200g)
3 cabeças de alho, dentes descascados
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de aceto balsâmico
1 xícara (chá) de água
3/4 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de alecrim picado
1 colher (sopa) de tomilho picado, mais uns galhos para enfeitar
Sal
128g de queijo de cabra cremoso tipo chèvre (ou simplesmente cream cheese, que funciona perfeitamente bem!)
128g de queijo de cabra mais durinho
2 ovos
13 colheres (sopa) de creme de leite fresco (a receita original pede metade de heavy cream e metade de crème fraîche)
Pimenta do reino

Modo de preparo

Abra a massa folhada e coloque em uma forma redonda de 28 cm (coloque a massa no fundo e nas laterais). Por cima, ponha papel manteiga e feijão seco ou peso para torta (umas bolinhas que servem para manter a massa no lugar, sem inchar). Leve à geladeira por 20 minutos.

Pré-aqueça o forno a 180oC e asse a massa por 20 minutos.

Enquanto a massa está assando, faça o alho. Coloque os dentes em uma panela pequena e cubra com água. Deixe ferver e então conte três minutos. Jogue a água fora. Seque a panela, coloque os dentes de alho de volta nela e junte o azeite. Frite os dentes em fogo alto por dois minutos. Acrescente o balsâmico e a água e deixe ferver por 10 minutos. Acrescente o açúcar, o alecrim, o tomilho e 1/4 colher (chá) de sal. Deixe no fogo médio por 10 minutos ou até que a maior parte do líquido tenha secado. O alho tem que ficar coberto por uma capa escura melequenta.

Para montar a torta, primeiro coloque os queijos no fundo. Depois, coloque o alho com a calda.

Em uma vasilha, misture o creme de leite com os ovos, 1/2 colher (chá) de sal e pimenta do reino a gosto. Jogue essa mistura em cima do alho.

Asse por 45 minutos ou até que o recheio da torta esteja firme. Retire do forno e deixe esfriar um pouco. Remova da forma, coloque os galhos de tomilho e sirva quente (ela pode ser requentada!). Um bom acompanhamento é uma salada verde com folhas crocantes!

(A receita é do Ottolenghi! O cara manda bem demais!)

Sopa de ossobuco com cogumelos

11.11.13

Não sei se já falei aqui, mas detesto sopa. Quer dizer, detestar é uma palavra muito forte. Eu não curto sopa. Não rola. Afinidade zero. Sabe quando duas pessoas não se entendem? Quando a energia não flui? Pois é. É bem assim nossa relação (ou falta de).

Para mim, ela tem cara de comida de doente (e confesso que ela deve me achar uma tremenda de uma sem noção). Mas, graças ao Deus da sopa (ou a quem inventou o prato), há exceções.

Uma delas é a sopa de ossobuco com cogumelos. Sério. Parece aquele caldo de risoto, só que melhorado, mais encorpado, quase um creme de tão aveludado.

Foi ao perceber que uma sopa pode ser uma refeição decente, mesmo quando não se está doente (rimou!), que mergulhei de boca nesta receita. Se você goste de sopa, então vai surtar.

Porque com esta delícia aqui seu mundo nunca mais será o mesmo!

Sopa de ossobuco com mix de cogumelos

Ingredientes
Caldo
4 peças de ossobuco (osso com cerca de 4cm de altura)
Farinha de trigo para empanar
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de óleo
1 cebola
2 talos de salsão e as folhas de 1 talo
2 cenouras
6 ramos de tomilho
2 tomates pelados italianos sem semente (enlatados)
1/2 xícara (chá) de vinho tinto seco
2,5 litros de água
Azeite a gosto
Sal
Pimenta do reino

Cogumelos e montagem
100g de colgumelos Paris
100g de cogumelos eryngui (se não encontrar, use qualquer outro de sua preferência)
1 dente de alho
4 colheres (sopa) de ossobuco desfiado (você vai aproveitar o ossobuco usado no caldo)
1/2 colher (sopa) de suco de limão
Azeite
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo

Para o caldo, lave os talos e as folhas do salsão, as cenouras e os ramos de tomilho. Corte as cenouras em rodelas bem grossas e os talos em pedaços de 5cm. Descasque a cebola e pique fininho. Pique também o tomate italiano.

Cubra o fundo de um prato raso com farinha. Tempere a carne com sal e empane, pressionando levemente com as mãos dos dois lados. Leve uma panela de pressão, com capacidade mínima para 6 litros (eu fiz em panela normal e deu certinho. Só levou um pouco mais de tempo), ao fogo médio e coloque metade da manteiga e do óleo. Assim que derreter, coloque dois filés e doure bem dos dois lados. Transfira para um prato e repita o procedimento com as outras duas peças.

Volte a carne para a panela e adicione o vinho, a cebola, a cenoura, o tomate, as folhas e talos de salsão e 2 ramos de tomilho. Misture bem até o vinho secar. Adicione a água, tempere com sal e pimenta e feche a tampa. Quando pegar pressão e começar a apitar, deixe cozinhar por 1 hora (eu gastei uns 20 minutos a mais).

Desligue o fogo e deixe o vapor sair completamente, antes de abrir a panela. Com uma espátula, retire as peças de ossobuco e transfira para um prato. Deixe esfriar um pouco e, com as mãos, desfie a carne. Reserve os ossos para decoração (eu fiquei com preguiça e não fiz essa parte).

Separe 4 colheres (sopa) da carne desfiada. Guarde o restante na geladeira por até três dias (e use para fazer uma salada, por exemplo, ou comer no meio daquele pão de sal quentinho). Transfira o caldo para uma panela menor, passando por uma peneira. Descarte o que ficou na peneira.

Para os cogumelos, primeiro, fatie-os. Descasque o alho.

Leve uma frigideira ao fogo alto e, quando estiver bem quente, regue com 1/2 colher (sopa) de azeite. Junte o alho, o cogumelo Paris e mexa com uma colher até dourar. Tempere com sal e pimenta. Transfira para um prato e repita o processo com o outro cogumelo. Ao final, descarte o dente de alho (ele serve para aromatizar o azeite).

Enquanto isso, em uma tigela, bata com um garfo 1/2 colher (sopa) de suco de limão com 1 1/2 colher (sopa) de azeite. Tempere com sal e pimenta e misture as 4 colheres (sopa) de carne desfiada.

Leve ao fogo médio a panela com o caldo e junte os cogumelos. Quando ferver, desligue o fogo (viu que dá para fazer o caldo antes e só terminar a preparação no dia, né?).

Com uma concha, distribua o caldo nos pratos. Coloque um osso no meio de cada prato (percebeu que rende 4 porções, né?) e, por cima, coloque 1 colher (sopa) do ossobuco temperado. Decore com 1 ramo de tomilho e sirva.

Salada de abacate e camarão

3.11.13

Sempre tive birra com abacate. Quer dizer. Comecei a ter depois que meu pai passou a me dar vitamina de abacate pelas manhãs. Eu detestava. Muito. Desde o primeiro dia em que provei.

Ele não acreditava. Não ligava para os meus sentimentos (com relação à vitamina de abacate, que fique claro). Até o dia em que eu vomitei toda a vitamina bem ali, na cara dele. Desse dia em diante, nunca mais fui obrigada a tomá-la. Anos e anos se passaram e o abacate permaneceu riscado da minha lista alimentar. Até o dia em que conheci a comida mexicana.

Foi amor à primeira vista. Inacreditável como posso amar uma versão e detestar a outra. Mas ficou assim. Até hoje.

Foi por isso que topei provar essa receita. Tudo bem que sou louca por camarão, mas se ele viesse acompanhado de abacate doce, culpa de um momento de loucura do chef que inventou a receita, nem assim eu a testaria. Mas como o abacate vem temperado com limão, aí pode!

Foi assim, sem medo, que testei esta receita. E sabe de uma coisa? É simples e divina. Serve 4 pessoas.

Espero que gostem!

Salada de abacate e camarão

Ingredientes
1 abacate médio
Caldo de 1/2 limão
12 camarões médios, já limpos, só com a cauda
1 colher (sopa) de azeite
1 dente de alho pequeno
Sal
Pimenta do reino

Para o molho
2 colheres (sopa) de suco de limão
6 colheres (sopa) de azeite
1/2 colher (chá) de cominho
1/2 colher (chá) de sal

Opcional
Folhas de coentro
Cebolinha francesa picada
Folhas de salsinha fresca
Torradinhas

Modo de preparo

Corte o abacate ao meio, no sentido do comprimento. Para retirar o caroço, insira a faca, gire delicadamente para soltar da polpa e levante-a. Apoie a parte plana na tábua e corte em fatias finas. Repita o procedimento com a outra metade. Retire a casca do abacate e transfira as fatias para a travessa onde a salada será servida. Pincele com limão.

Em uma tigelinha, misture bem os ingredientes do molho.

Leve uma frigideira antiaderente grande ao fogo médio. Quando aquecer, regue com o azeite e junte o dente de alho, apenas para dar sabor - ele será descartado. Coloque os camarões e deixe dourar por 1 minuto de cada lado. Tempere com um pouco de sal e pimenta e transfira para a travessa com as fatias de abacate.

Regue com o molho, salpique as folhas de ervas frescas que estiver usando e, se quiser, sirva com torradas.

O clássico frango ao curry

31.10.13

Tinha tanto tempo que eu não sentia o cheiro de curry pela casa... Praticamente uma eternidade!

Não sei por que deixei passar tanto tempo. Afinal, ele perfuma a cozinha como poucos (o melhor cheiro, para sempre imbatível, é o de cookies recém-assados. Em segundo lugar, vem o cheiro de cebola e bacon refogados).

Preguiça? Não. Muito trabalho? Nada. Acho que estava ocupada testando outro tipo de receitas, umas bem engordativas, cheias de cremes e caldas. Sabe como é, né?

Agora que começo a ver o resultado dos doces ultracalóricos pelo corpo (é sério. Estou tão chocada que me obriguei a voltar para a academia. E eu tenho horror a malhar), sinto que é hora de mudar radicalmente e me voltar para as comidas mais saudáveis.

Quer dizer, sei lá. Amo gordices. Tanto que esta receita de curry nem pode ser considerada, assim, tão saudável. Ela leva creme de leite. Eu sei. Nunca consigo fazer algo absolutamente light. Acho que rolou uma falha de formatação enquanto meus pais me fabricavam.

De qualquer maneira, esta receita é absurdamente simples e surpreendentemente deliciosa. A maçã verde ajuda a amenizar e harmonizar os sabores. Hum... Já quero repeteco!

Enjoy!

O clássico frango ao curry

Ingredientes
600g de peito de frango, sem pele e sem osso
2 maçãs verdes em cubinhos
Caldo de 1 limão (usei o siciliano)
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de curry
1 xícara (chá) de creme de leite fresco ou de leite de coco (com leite de coco também deve ficar um luxo)
1 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo

Descasque e corte as maçãs em cubos de 2 cms, descartando as sementes (eu mandei ver com casca). Regue com um pouco de caldo de limão para não escurecer. Pique o alho e a cebola. Corte os frangos em cubinhos de cerca de 3 cms.

Leve uma panela de ferro ao fogo baixo para esquentar. Coloque a manteiga e o azeite. Quando a manteiga derreter, junte a cebola e deixe cozinhar, mexendo com uma colher de pau até ficar transparente. Adicione o alho e refogue por 2 minutos.

Aumente o fogo e acrescente os cubinhos de frango. Deixe cozinhar por 4 minutos ou até dourar. Misture o curry, junte as maçãs e mexa bem.

Acrescente a água e o creme de leite. Tempere com sal e deixe cozinhar em fogo baixo, com a panela tampada, por cerca de 20 minutos, ou até que o frango esteja macio e o molho, cremoso. Se precisar cozinhar um pouco mais e o molho secar, adicione água quente e deixe por mais alguns minutos.

Sirva na panela de ferro ou transfira para um bowl.

A Rita sugere que você decore com folhas de coentro, fatias de maçã e lascas de coco fresco. Com certeza deve ficar ainda mais divino, mas morri de preguiça e servi do jeitinho que deu (estava azul de fome!).

Ah, uma boa dica é comer com arroz basmati, de origem indiana. Ele é perfumadíssimo!

(Rico de tuuuudoooo!)

Viva a comida brasileira!

30.10.13

Eu adoro viajar para o exterior. Principalmente, para os Estados Unidos e a Europa. Adoro não só pela oportunidade de conhecer coisas novas, passear, mergulhar fundo em uma cultura diferente, mas também por poder experimentar novas comidas e ingredientes fabulosos (na verdade, este é o motivo que mais pesa à hora de viajar. Juro).

Encho a boca para falar dos queijos a que eles têm acesso, dos excelentes vinhos a preços irrisórios, dos doces, dos embutidos... Tem horas em que cogito (de verdade) morar fora só por causa da comida. O supermercado deles é tão mais legal que o nosso! :)

E aí, quando sinto que estou quase me rendendo a esse desejo aparentemente incontrolável, aparece alguém ou alguma coisa para me lembrar da sorte que tenho.

Você mora no Brasil, maluca! É abençoada. Diariamente. Não só com o sol e o calor humano. Mas com uma comida invejável. Quer coisa melhor que farofa, esse sopro de vida que enriquece até o feijão mais dormido? Ou pão de queijo? Essa bolinha feita por Deus sob medida para acomodar uma pelotinha de manteiga com sal (imagina ela derretendo! Gente! Me segura!) e caber certinha na sua boca...

E bolinho de chuva? Sinto tremedeira só de pensar nele!

A Gabriela Kruschewsky concorda comigo. Tanto que ela fez uma lista com 24 comidas brasileiras imperdíveis que todo estrangeiro deveria estar provando (sim. Deveria estar provando mesmo. A la call center) neste exato minuto!

Dá uma olhada aqui na matéria dela!

E você? Qual a sua lista?

Niçoise moderninha

29.10.13

Confesso. Estou me sentindo enganada. Não pela receita. Não. Pelo cara da peixaria. Rodei para achar posta de atum. Quando encontrei, o preço do quilo era exorbitante. Ainda assim, comprei. Afinal, precisava testar a receita. Quer dizer, preciso cuidar daquilo que como. Saúde, saúde, saúde.

Assim que ele me entregou a posta, achei escura demais. Ele disse que "atum é assim mesmo". Peguei com cara de desconfiada e fui para o caixa. Só que ao ver meu prato pronto, fiquei brava. Meu atum não estava clarinho como o da foto! E jamais poderia ter ficado... Acho que me venderam atum pouco fresco. Quer dizer, tenho certeza.

Queria daqueles rosados, servidos nos restaurantes japoneses como sashimi. Passada a raiva, comi. Estava uma delícia. Tirando o atum. Quer dizer, ele estava ok. Só não estava aquela coisa rosada e linda da foto. Hunf.

Meti mais molho e terminei de digerir o peixe. Mas a salada vale. Não vou dizer que dá pra viver dela todos os dias da vida, mas é uma boa entrada. Leve, colorida e saborosa. A melhor parte, confesso como boa gordinha, é a batata!

E o molho de mostarda.

Da próxima vez, vou olhar bem brava para o cara da peixaria! "Quero peixe fresco!"

A receita original serve quatro pessoas! Enjoy!

Niçoise moderninha

Ingredientes
1 posta de atum de 250g
3 batatas médias
150g de edamame pré-cozido (troquei por ervilha. Não topei pagar quase 20 pilas por 300g de soja verde)
12 tomatinhos cereja ou grape
3 ovos
3 colheres (sopa) de azeite
Vinagrete de mostarda
Folhas verdes delicadas, como baby rúcula e baby romana
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180oC. Lave e seque as batatas. Em uma tábua, corte-as em gomos, sempre no sentido do comprimento. Corte na metade e depois na metade de novo. Rende uns oito gomos por batata. Transfira para uma panela, cubra com água e tempere com 1 colher (chá) de sal. Leve ao fogo alto e, quando a água começar a ferver, deixe cozinhar por seis minutos. Retire do fogo, escorra. Em uma assadeira grande, coloque 1 colher (sopa) de azeite. Coloque as batatas por cima e chacoalhe para melecá-las. Quanto mais espaço houver entre elas, mais crocantes ficam. Regue com mais uma colher (sopa) de azeite para que fiquem untadas e tempere com sal grosso moído e pimenta do reino moída na hora. Leve ao forno por 40 minutos. Na metade do tempo, vire os gomos para que dourem por igual.

Corte os tomates na metade, tempere com sal e deixe em uma peneira enquanto a batata cozinha.

Leve ao fogo alto uma panela com um pouco de água e sal. Quando ferver, coloque os grão de soja verde congelados e deixe cozinhar por três minutos. Escorra e transfira para uma tigela com água e gelo para cessar o cozimento. Escorra novamente.

Coloque os ovos em uma panela, cubra com água e leve ao fogo médio. Assim que começar a ferver, deixe sete minutos cozinhando. Escorra e coloque o ovo em uma tigela com água fria para cessar o cozimento. Assim que esfriar, descasque e corte na metade.

Lave e seque as folhas verdes.

Quando a batata estiver no ponto, tire do forno.

Na hora de servir, leve uma frigideira antiaderente ao fogo médio. Quando aquecer, coloque um fio de azeite e sele o atum por um minuto de cada lado. Tempere com sal e pimenta do reino. Corte em fatias finas. Em pratos individuais, coloque as batatas por baixo, arranje as folhas verdes, salpique com a soja, disponha os tomates, os ovos e as fatias de atum em leques com três ou quatro fatias. Regue com o molho e sirva a seguir.

Para o vinagrete de mostarda, misture 1 colher (chá) de mostarda Dijon com 2 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto, sal e pimenta do reino a gosto. Depois de bem misturados, acrescente 6 colheres (sopa) de azeite aos poucos, batendo com o garfo em movimentos circulares para emulsionar a mistura (deixá-la grossinha). Se não ficar cremoso, coloque uma colherzinha de água e continue batendo.

Eu sei que são muitas etapas, mas todas elas são bem simples! É só se organizar!

De volta e a ponto de bala

28.10.13

Nem parece, mas já se passaram 15 dias! Minhas lindas férias, tão sonhadas, tão aguardadas, foram-se (prometo depois postar dicas de Roma e Madri)!

Confesso que, apesar do descanso (merecido), sinto uma preguiça avassaladora de voltar para o trabalho. Meu corpo está tomado de uma lerdeza acachapante (talvez a culpa não seja do emprego, mas dos quilos a mais por conta das pastas e paellas. Rs!)... Eu sei. Pura picaretagem (menos a parte dos quilos a mais. Sério. Vergonhoso. Vou até ter que malhar. Hunf!).

Enfim...

Foi maravilhoso conhecer Roma (o que é aquela cidade?), babar pelas Cinque Terre (romântica de tudo) e reviver Madri, minha cidade do coração (reencontrar meus amigos foi a melhor parte da viagem, definitivamente)! Mas nem tudo foram flores. Apesar disso, posso dizer que o balanço é positivo.

Sabe quando um caminhão te atropela e você só pensa que vai morrer (e tem jeito de pensar em outra coisa?)? E depois o pior passa e você percebe que aquilo veio para o bem e que, no fim das contas, você saiu melhor do que entrou? Pois é.

Teve furacão, mas o que parecia ruim à primeira vista foi bom. Cobrou seu preço. Me deixou de joelhos. Tudo verdade. Mas sobrevivi. Estou virada do avesso. De ponta-cabeça. É como se o ano tivesse terminado, dois meses antes do prazo. E agora sinto-me pronta para começar do zero. Reescrever meu caminho.

Sinto vontade de mudar tudo aquilo que não estava legal. Buscar novas saídas. Despertar o que estava adormecido. E a primeira coisa que vou fazer é comer melhor. Óbvio. Alguém imaginou que minha repaginada ia deixar de fora a comida? Decidi que vou começar a fazer as receitas (mais saudáveis) dos meus livros favoritos.

Não vou fazer dieta. Nem passar fome.

A ideia é me alimentar melhor. Cozinhar minha própria comida (dando um descanso ao estômago das porcarias feitas na rua - não que tudo que se coma fora de casa não preste, claro.). Jantar e almoço (no café da manhã sou um ogro domado e como até direitinho. Você teria orgulho de mim se visse).

São cinco pratos para os cinco dias da semana. Até porque aos sábados e domingos ninguém é de ninguém.

O livro inspiração da semana é Cozinha de Estar, da musa, ex-modelo, chef e mãe inspiradora Rita Lobo.


E a primeira receita, para abrir a semana, é uma salada bem tradicional, a niçoise. Só que em uma versão moderninha. A la Rita Lobo.

Amanhã posto as fotos e o resultado do primeiro dia de desafio.

Torçam por mim!

Pão de manjericão

10.10.13

A receita de hoje é um exemplo de como a cozinha nos aproxima de quem amamos. De como nos traz felicidade. De como cria laços íntimos e duradouros. Quando digo que a cozinha tem o poder mágico de nos fazer melhores, não falo à toa. Eu ainda nem provei esse pão, mas posso dizer que ele é, no mínimo, especial.

Especial porque conseguiu levar mãe e filho para a cozinha. Para criar. Para provar. Para sonhar. Juntos.

Um momento impagável.

Bi, parabéns pela iniciativa! E parabéns pela mãe que você é! Sou sua fã!

Pão de manjericão

Ingredientes
3 ovos
2 copos (americanos) de água
1 copo (americano) de azeite de oliva
3 colheres (sopa) de açúcar
1 cebola roxa pequena cortada em quatro (a Bi usou meia cebola e da branca)
1 dente de alho
1 envelope de fermento biológico (ou 3 tabletes)
1 maço de manjericão
Um punhado de parmesão (ideia da Bi, para dar um tchan à receita)
6 xícaras (chá) de farinha de trigo
150g de queijo gorgonzola picado
Sal a gosto

Modo de preparo

Bata no liquidificador os ovos, a água, o azeite, o açúcar, a cebola, o alho, o sal, o fermento, as folhas do manjericão (sem os talos!) e o queijo parmesão. Bata tudo e reserve. Em uma tigela grande, coloque a farinha de trigo. Abra um buraco no meio e jogue a mistura líquida aos poucos. Se achar que ficou muito líquido, coloque um pouco mais de farinha de trigo. A massa deve ficar cremosa, mas não pesada (aqui a Bi já adaptou a receita. Segundo ela, as seis xícaras dão o ponto certinho!). Deixe a massa descansar por 1 hora.

(Olha que fuefo o Giancarlo com a mão na massa!)

Unte duas formas de bolo inglês ou uma forma retangular pequena e alta. Um pouco antes de assar o pão, lembre-se de pré-aquecer o forno.

Preencha 1/3 da forma com a massa e derrame o queijo gorgonzola. Por cima, coloque o resto da massa, deixe descansar por mais 1 hora e depois leve ao forno. Quando o cheiro de manjericão invadir a casa, está pronto!

*A receita é das Rainhas do Lar, mas foi tirada do blog Manual da Família Moderna!

Naked cake com frutas vermelhas

7.10.13

Meu último post trazia uma foto maravilhosa do bolo mais lindo dos últimos tempos (quem ainda não viu, clica aqui)! Agora, preparem-se para uma versão bem menos bonita do que a original, mas, seguramente, tão gostosa quanto! É que rolaram vários percalços durante a execução da receita...

Primeiro, não tinha em casa uma forma redonda de 20cm. Então, assei em uma maior e o bolo acabou ficando mais baixo. Segundo, não consegui encontrar frutas vermelhas para deixar o bolo como o da foto (só tinha mirtilo em casa). Terceiro, acabei descobrindo, na prática, que a quantidade de ganache prevista na receita é quase o dobro do que a usada na foto linda! Ou seja, a pessoa colocou um pouco, o suficiente para dar aquele tchan, e o restante ela deve ter deixado à parte para quem quisesse mais molhinho divino!

Ainda assim, valeu a experiência!

Quem provou não reclamou! Ainda! :)

Naked cake com frutas vermelhas

Ingredientes
300 ml de Guinness
¼ xícara (chá) de cacau em pó
200g de manteiga
1 ¾ xícara (chá) de açúcar
2 ovos
150ml de sour cream*
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
200ml de creme de leite fresco

Ganache

300g de chocolate meio amargo em barra
½ xícara (chá) de creme de leite fresco
25g de manteiga

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180°C. Em uma panela, coloque a Guinness, o cacau e a manteiga e aqueça em fogo médio até que a manteiga derreta. Em uma batedeira, bata o sour cream, o açúcar e os ovos. Acrescente a mistura de Guinness. Por último, coloque a farinha e o bicarbonato. Asse por 45 minutos em uma forma redonda de 20cm.

Deixe o bolo esfriar. Parta na metade.

Na batedeira, bata os 200ml de creme de leite fresco até formar picos (se quiser, coloque um pouco de açúcar refinado para ajudar a firmar). Coloque na parte de cima da metade do bolo que ficou como base do naked cake. Se tiver frutas vermelhas, coloque algumas em cima do creme branco. Por cima, coloque a outra metade do bolo.

Para a calda, derreta o chocolate em banho maria junto com os demais ingredientes. Deixe esfriar por 10 minutos. Jogue por cima do bolo e decore com mais frutas vermelhas.

*Para fazê-lo, bato na batedeira creme de leite fresco na quantidade indicada na receita para o sour cream (neste caso, 150ml) junto com o suco de meio limão. Quando firmar, você já tem seu sour cream pronto!
*A receita foi tirada do blog Little Box Brownie.

É hoje!

4.10.13

Tem meses que eu namoro os naked cakes.

Quer coisa mais linda do que um bolo de verdade? Daquele que se mostra inteiro e dá a cara a tapa? Não quero ofender ninguém e sei que hoje isso é quase uma exigência dos bufês (e não um pedido da noiva), mas eu tenho pavor daquela maquete de bolo nos casamentos! De que adianta colocar aquela "obra-prima" na mesa? Só para garantir a foto? Então o que vale é o que a coisa parece ser, não o que ela é?

Tudo bem que pode ser difícil montar um bolo daquele tamanho (que aumenta de tamanho a cada estação. Tudo para atender aos desejos cada vez mais hollywoodiano das futuras esposas), mas eu acho triste tentar impressionar as pessoas com algo fake. Para mim, antes um bolo pequeno e verdadeiro a um castelo de isopor (ou seja lá do que são feitas as maquetes). E foi daí que nasceu meu fascínio pelo naked cake.

Primeiro, ele é bolo de verdade. Segundo, ele é muito, muito bonito. Terceiro, ele devolve, merecidamente, aos bolos tradicionais o charme que eles sempre tiveram. Talvez com um toque a mais, já que ocasiões como casamentos ou festas pedem, naturalmente, algo mais tchan. Estou apaixonada por este aqui.

Não parece coisa feita por Deus? E, em breve, ele será meu! :) Sem as frutas, infelizmente. O inverno passou e já não acho um moranguinho dando sopa por aí. Mas vai rolar mirtilo. E muita boca sedenta!

Depois conto o resultado! Bom fim de semana!

Espaguete com camarões

3.10.13

Quer fazer uma pessoa feliz? Dê a ela camarão.

Cozido no bafo, assado com ervas, frito no alho, perdido no meio de um escondidinho indecente... Ah! De salivar! Com um ingrediente tão sensacional, que receita não fica incrivelmente boa? Sei que também falo isso a respeito do cogumelo e da berinjela. Mas é a pura verdade. Eles são especiais. Es-pe-ci-ais. E o camarão definitivamente faz parte dessa lista vip.

A receita é da divertida, criativa e alma gêmea Nigella Lawson (digo alma gêmea porque me identifico totalmente com a inclinação dela por comidas gordas), adaptada pela inteligente, linda e natureba pero no mucho Ju.

Espero que gostem tanto quanto eu gostei!

Ah, uma dica. Para uma experiência gastronômica perfeita, compartilhe o prato com aquelas amigas do peito, de coração iluminado e alma sorridente. Faz toda diferença.

Espaguete com camarões

Ingredientes
500g de bavette (uma espécie de spaguetti plano)
650g de camarões cinza sem casca
20 tomates-cereja
5 dentes de alho
1 talo de alho-poró fatiado fino
1 ramo de manjericão fresco
1 limão siciliano
125 ml de vinho branco ou vermute
250 ml de creme de leite fresco
Sal
Azeite
Queijo parmesão fresco ralado na hora (a gosto)

Modo de preparo

Tempere os camarões com limão siciliano, sal e dois dentes de alho espremido. Reserve. Em um refratário, coloque os tomates-cereja inteiros, os dentes de alho restantes, partidos ao meio, e algumas folhas de manjericão. Regue com bastante azeite e tempere com um pouco de sal. Cubra com papel-alumínio e leve para assar por 20 a 30 minutos (até que os tomates estejam bem macios). Reserve.


Cozinhe a massa de acordo com as orientações do fabricante. Escorra, reservando 1 xícara (chá) da água do cozimento. Em uma frigideira grande, aqueça bastante azeite e frite os camarões já escorridos (um pouco de cada vez). Depois, refogue o alho-poró fatiado bem fino. Volte com o camarão para a panela, junte o vinho e deixe ferver. Depois que o álcool evaporar, junte os ingredientes que foram assados (menos o alho), mais o azeite em que estavam. Amasse os tomates com a ponta da espátula. Junte o creme de leite fresco e mexa bem, em fogo baixo, até engrossar um pouco. Acrescente folhas de manjericão a gosto. Junte o molho à massa e sirva.

Por uma vida menos gourmet

1.10.13

Eu adoro cozinhar. Acho que todos vocês já perceberam isso, né? :) E adoro cozinhar de tudo: doces, salgados, pães, bolos... Quer dizer, desde que seja uma receita executável.

A coisa que mais me tira do sério na cozinha são aqueles pratos tão difíceis de executar que só o Senhor Miyagi da culinária, em dia de sorte, dá conta de fazer. Quer dizer, até então.

Acabei de descobrir que tem uma coisa no mundo gastronômico que me irrita mais do que um prato complicado. É a tal da comida gourmet.

Até pouco tempo, dava-se o nome de gourmet àquela comida que usa ingredientes de qualidade, executada de forma criteriosa, preparada à perfeição, artisticamente impecável. É a comida de alta qualidade, reservada a paladares mais avançados. Exatamente por isso ela costuma ser mais cara que os pratos tradicionais. Massa.

E isso era aplicado, tradicionalmente, àqueles pratos chiques, requintados, diferentes do dia a dia. Era phyno sair de casa um sábado à noite para provar um prato gourmet. Mas, de repente, isso se perdeu. De repente, TUDO virou gourmet. E é triste perceber como o mundo se tornou mais cinza por causa dessa gourmetização.

Pensa bem. Antes, enchíamos o bucho de feijoada às sextas e aos domingos, acompanhada de uma caipirinha da boa. Passávamos horas rolando de um lado para o outro, ruminando, tentando digerir a coitada. E vivíamos felizes para sempre com essa deliciosa tradição.

Hoje? Acabou. O lance é pagar dobrado para comer uma feijoada gourmet, que sabe lá Deus o que tem de diferente da velha e boa feijoada de sempre (a não ser o preço e a quantidade infinitamente menor de comida). Ah, claro. Ela é apresentada de forma mais bonitinha. E quem algum dia ligou para como a feijoada é apresentada?

(Olha o vinagrete no copinho, gente! Parece menina que virou mocinha!)

Esse movimento tem crescido tanto que tem até um tumblr em homenagem a ele: Gourmetização da Vida. Adoro como ele sacaneia o tema. No site, rola uma lista das coisas gourmets mais insuportáveis do mundo! É de chorar de rir!

O quindim amarelo sabor ovo virou quindim gourmet de pistache, cor verde assustadora. Posso recusar sem ser xingada de preconceituosa?

O cachorro quente, para o choque geral da nação, virou cupcake de hot dog. E como se trata de um cupcake, que nada mais deveria ser do que um bolinho porção única, tamanho de xícara, o frosting é a batata palha.

(Meooooo Deosssssss)

O brigadeiro não é mais de chocolate com aquele granulado viciante. É gourmet. É de tudo menos de chocolate. Queria saber se alguém se lembrou de avisar as crianças sobre essa mudança de personalidade do brigadeiro...

(Brigadeiros de pinhão, banana da terra e cachaça)

Até o tosquíssimo miojo, prato típico dos ogros, entrou na dança. Deixou de ser macarrão trash com molho maléfico e ultrassalgado de saquinho. Virou miojo gourmet com galinha caipira, milho verde e queijo canastra. Jesus!


E pipoca gourmet? As idas ao cinema nunca mais serão as mesmas. Você pode apanhar ao pedir para o atendente um sacão giga de pipoca salgada. "Como assim, moça? Só temos pipó sabores trufa branca e curry com mostarda. Hunf!".

Torço para que essa moda pare por aqui antes que as pessoas venham exigir a versão gourmet de nós mesmos.

O luto e o que ele traz de lição

25.9.13

Uma das coisas mais difíceis da vida adulta é conviver com a morte. Saber que as pessoas próximas, que enchem sua vida de brilho, uma hora vão partir é duro demais. Mas é uma realidade, um fato. É o tipo de coisa que sabemos que, mais dia, menos dia, vai acontecer. O pior é que a gente nunca parece conseguir processar a perda de uma pessoa querida.

Não importa se ela passou anos lutando contra um câncer ou se morreu de repente. A despedida é igualmente dolorosa, dolorosa demais. Meu trauma em relação ao tema vem desde a primeira vez em que perdi minha avó, a primeira pessoa da família que eu vi partir. Saber que ela nunca mais me daria um abraço, um beijo ou um conselho foi algo mortal. Saber que nunca mais coçaria seu braço, um carinho íntimo, só nosso, deixou uma rachadura no meu coração. Que dura até hoje.

Foram semanas sofrendo, chorando, sonhando com ela. Fiquei paralisada ao vê-la ali, no caixão. E nunca mais me recuperei. E toda vez que alguém próximo morre, o máximo que consigo é dar um abraço nos familiares que ficaram.

Não gosto de ver caixão, acompanhar velório, nem de participar de enterro. Talvez por isso admire tanto a cultura mexicana. Acho que gostaria de ser como eles. De celebrar a morte. Ou, ao menos, de não encará-la como algo tão devastador.

A notícia de que mais uma pessoa querida se foi me atingiu em cheio ontem à noite. Sinto-me mais uma vez perdida, arrasada. Nessas horas, esforço-me para tentar tirar uma "lição" da morte. E acabo sempre pensando em duas coisas.

Primeiro, TEMOS que aproveitar cada minuto desta vida. Curtir a família e os amigos. Viajar. Beijar. Abraçar. Dizer 'eu te amo'. Rir e chorar. Estudar, ler, romancear. Dormir tarde ou aproveitar a manhã. Ter filhos ou não. E, principalmente, devemos dizer às pessoas importantes o quanto elas nos são caras. Afinal, amanhã elas podem não estar mais aqui.

Segundo, viver o trauma de perder alguém nos faz dar menos importância aos outros problemas da vida. Briga com chefe e coração partido ganham status de bobagem, automaticamente. Não quer dizer que não sejam coisas relevantes. Muito menos quer dizer que não se possa lamentar, chorar, reclamar ou brigar. Mas, diante de algo tão heartbreaking e definitivo, o resto é o resto.

E quanto menos problemas a gente carregar, quanto menos energia ruim arrastarmos, melhor. Mais tempo para ser feliz e aproveitar a vida. Tio, vá em paz. Parabéns por ter vivivo uma vida tão bacana. E obrigada por me fazer lembrar do valor da vida.

Bolo de limão galego e sementes de papoula

23.9.13

O João Gil havia me prometido limões. Mas não limões quaisquer. Limões da roça dele. Limões galegos.

Pensa em uma pessoa feliz!

Limão já é lindo. Imagina então quando é laranjinha, em tamanho baby e perfumado como flor!

Tê-los em casa foi um prazer. Eram muitos, mas duraram pouco. Rolou suco, caipirinha e bolo. Um bolo delicioso, diga-se de passagem. Pena que a cozinheira aqui, ensandecida por limones, colocou mais suco do que o pedido e "estragou" a receita.

Enfim, ficou uma delícia!

Só ficou feio.

Afundado no meio.

Cheio de furos.

E moreno demais no fundo e nas laterais (mas aí foi culpa do teflon).

Nada que uma boa gordinha não releve.

A receita original usa sementes de papoula. São lindas. Adoro! Mas estavam caras demais, então foi sem.

Espero que você goste e que sua receita fique bonita e certinha!

Bolo de limão galego e sementes de papoula

Ingredientes
2 limões galegos
3 ovos
170g de açúcar
180g de farinha de trigo peneirada
150g de manteiga sem sal derretida
3 colheres (chá) de fermento em pó
Pitada de bicarbonato de sódio
1 colher (sopa) de sementes de papoula

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte e polvilhe uma forma de bolo inglês. Raspe a casca de um dos limões (eu coloquei as raspas dos dois) e esprema o suco dos dois. Em uma tigela, coloque os ovos e o açúcar e bata bem, até que a mistura engrosse e comece a espumar. Aos poucos, acrescente a farinha de trigo peneirada e a manteiga derretida. Nessa etapa, utilize uma colher de pau para misturá-las. Não bata. Com uma espátula, incorpore à massa o fermento, o bicarbonato, as raspas, o suco e as sementes de papoula. Misture só o suficiente para que fique bem misturado. Coloque tudo na forma e asse por aproximadamente 40 minutos. Faça o teste do palito.

Hummus de manjericão

18.9.13

Ainda que eu adore cozinhar e provar novos pratos, também sou louca por coisas prontas "bem feitas". Quando digo prontas, quero dizer coisas que não me deram trabalho algum. Ou seja, algo que se come em restaurante, que alguém preparou para mim ou que se compra pronto (o que eu nunca faço, a não ser no caso de comida japonesa). E quando digo "bem feitas", entre aspas, quero dizer algo gostoso, rico, mas que não é necessariamente bem feito no sentido politicamente correto do termo (afinal, tem muita comida calórica e cheia de aditivo que pode ser considerada um bomba viva, nada bem feita, mas que com certeza amolece meu coração e acalma meu estômago).

E tem uma porcaria que me tira do sério. O dippas de frechn onion do Doritos. Sério. Toda vez que vejo esse minipote verde, tenho vontade de beijá-lo. E também de sair correndo. Afinal, se, toda vez que o vir, eu ceder ao impulso, ferrou. Vou virar uma bola de banha ambulante.

Sou tão obcecada com esse treco que poderia comê-lo no café da manhã, no almoço e no jantar. Ah, e nos lanches entre as refeições também. Poderia, literalmente, viver desse dip. E de farofa, claro.

Por isso, vivo atrás de receitas de patês ou pastas que sejam mais saudáveis e me mantenham por mais tempo longe do meu vício.

Foi procurando por distração que encontrei esta receita de hummus de manjericão. Ela é densa, tem textura, é verde (quase da cor do potinho de dippas!!) e saborosíssima! Foi amor à primeira prova. E não só comigo. Quem estava por perto e experimentou também ficou de joelhos.

A base é grão de bico. Como morro de preguiça de cozinhá-lo e depois soltar a pele um por um, compro o vidro de grão de bico pronto, já cozido (mas deixo a dica para quem quiser fazer tudinho, tudinho).

Fica mais fácil ainda. Quer dizer, tem o manjericão, que sempre dá um pouco de trabalho, afinal ele exige que você arranque as (malditas) folhinhas minúsculas uma a uma. Se não fosse por isso, este hummus ficaria pronto em meio segundo.

Honestamente, eu ainda vou inventar uma linhagem nobre de manjericão com folhas do tamanho da alface.

Enjoy!

Hummus de manjericão e castanha do pará

Ingredientes
300g de grão de bico cru (ou 2 potes em conserva, de 400g cada, escorridos)
Bicarbonato de sódio (opcional)
4 copos de manjericão fresco (só as folhas)
½ copo (americano) de azeite de oliva extravirgem
100g de castanha do Pará
Suco de 2 limões
3 dentes de alho
Sal e pimenta do tipo Tabasco ou Sriracha

Modo de preparo

Na véspera, ponha os grãos de bico de molho em bastante água. Se você tiver bicarbonato de sódio em casa, ponha uma colher de sobremesa na água. Isso vai ajudar a amolecer as peles dos grãos de bico. No dia seguinte, escorra os grãos e ponha-os em uma panela grande com água, sal e mais uma colher de bicarbonato. Leve ao fogo médio e cozinhe até os grãos estarem bem macios. Isso pode levar de uma a duas horas; vai depender da qualidade e do frescor do grão de bico que você usar. Escorra e reserve os grãos.

Pré-aqueça o forno a 180oC. Leve as castanhas ao forno por uns 10 minutos ou até elas estarem ligeiramente douradas. Retire do forno, pique grosseiramente e reserve. Na vasilha do processador, ponha os grãos de bico escorridos, o manjericão, o alho picado, o azeite, as castanhas (reserve algumas para decorar) e o suco de um limão. Processe toda a vida até formar um creme bem liso. Isso pode demorar! Se sua máquina esquentar, desligue-a, deixe-a esfriar e volte a processar. Queremos uma pasta bem lisa. Pare o processador e prove. Adicione o segundo limão. Tempere com sal e alguma pimenta vermelha, tipo Tabasco ou Sriracha. Provavelmente o hummus vai estar grosso demais apesar do suco dos dois limões: use então um pouco de água para diluir. Vá adicionando com o processador ligado, aos poucos, até obter a consistência desejada. Pare de novo a máquina, ajuste o tempero e sirva à temperatura ambiente, com pedaços de pão pita e/ou torradinhas.

(Foto do Simplesmente Delícia, de onde saiu mais esta receita! A Flavia, dona do blog, é inspiradora)

Omelete de maçã

16.9.13

Dia desses, comprei um saco de maçãs no supermercado, daqueles que já trazem as frutas selecionadas. É que as avulsas estavam terríveis: feias, machucadas, murchas... Sem me dar conta, acabei criando um problema. Como devorar todas aquelas maçãs antes que apodrecessem? Haja boca (e estômago) pra tanta fruta!

A primeira coisa que fiz foi, naturalmente, incluir a maçã na minha dieta diária. Sem chance de alternar entre uma fruta e outra. Como vi que não seria suficiente, parti para uma segunda estratégia: aproveitar a maçã em receitas.

Comecei por tentar imitar um suco que minha amiga provou no Maori (uma lanchonete natureba daqui de Brasília). Eles misturaram maçã, amora e canela! Pensa em um suco bom! Além daquela cara roxa linda, a bebida era de um sabor absolutamente surpreendente e refrescante! A canela ficou di-vi-na no suco!

Aqui, um parênteses. O suco que fiz em casa ficou bem diferente do original. Acho que eles usaram um suco pronto de maçã, daqueles orgânicos. Como usei maçãs de verdade, o negócio virou uma vitamina, toda empelotada. Mesmo coando. Mas a canela continuou di-vi-na. Rs! Prometo tentar fazê-lo de novo, desta vez com o suco pronto, e aí conto como ficou.

Ainda assim, sobraram maçãs. Foi então que resolvi executar outra receita do Simplesmente Delícia, que estava na minha to do list.

Uma omelete de maçã. Simples, cheirosa e reconfortante.

Um dia à noite, cansada demais para fazer uma janta decente, parti para a omelete. Achei que merecia jantar um doce. Coisa de mulher com TPM.

Espero que gostem!

Omelete de maçã

Ingredientes
2 maçãs pequenas
2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de açúcar
3 ovos
1 ou 2 colheres (sopa) de Grand Marnier ou rum

Modo de preparo

Descasque as maçãs e pique-as em pedaços pequenos ou médios, conforme a preferência. Em uma frigideira, derreta a manteiga. Junte as maçãs picadas e uma colher de açúcar e refogue em fogo médio, até elas estarem ligeiramente caramelizadas e macias. Enquanto isso, ponha os ovos, a outra colher de açúcar e o álcool (se for usar), em uma pequena vasilha e bata com um garfo somente até juntar bem todos os ingredientes. Quando as maçãs estiverem macias (basta espetar com um garfo para saber), derrame devagar os ovos em cima delas, abaixe o fogo e cozinhe por 10 minutos ou até os ovos secarem por cima. Polvilhe com açúcar e sirva imediatamente.

Bolo de limão, mirtilo e cream cheese

12.9.13

Quando encontrei esta receita na internet (não sei o que seria de mim ou da minha cozinha sem o Pinterest), achei que fosse preparar um pão. Pelo menos, é o que garantia o título da receita.

Mas, quando saí em busca dos ingredientes, vi que aquele era um pão muito louco. Um pão com cara de bolo. Cara de bolo bom. Bom, diga-se de passagem, porque leva limão.

Sei que parece insano gostar de uma receita só porque ela leva limão, mas, fazer o quê? Nunca fui muito normal mesmo.

Não sei quando me apaixonei por receitas com limão. Ou se sempre fui apaixonada por elas e nunca soube. Só sei que basta ter suco ou raspa de limão na iguaria que eu, automaticamente, me rendo.

Risoto de limão. Frango marinado no limão. Bolo de (com) limão.

Amo. Amo. Amo.

Engraçado que essa regra não vale para a laranja, também uma fruta cítrica e prima do fuefo do limão. Vai entender.

Além do limão, esse bolo leva mirtilo, a fruta hit do momento (pelo menos, do meu momento).

Roxinha, pequena, azedinha. Hummmm...

Congelada, fica perfeita com uma colher bem servida de doce de leite argentino.

Melhor parar de pensar nisso tão cedo. Já estou salivando e falta um milhão de anos até chegar em casa e poder cair de boca no meu bolo delícia.

Bolo de limão, mirtilo e cream cheese

Ingredientes
1 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento
1/4 colher (chá) de sal
1/2 xícara (chá) de manteiga sem sal, temperatura ambiente
115g de cream cheese, temperatura ambiente
2/3 xícara (chá) de açúcar
2 ovos grandes
1 colher (sopa) de extrato de baunilha
2 colheres (sopa) de raspas de limão
1 xícara (chá) de mirtilos frescos

Creme de cream cheese
115g de cream cheese, temperatura ambiente
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal, temperatura ambiente
1 1/2 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
1 colher (chá) de extrato de baunilha

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180°C. Unte uma forma de bolo inglês. Em uma vasilha média, misture a farinha, o fermento e o sal. Reserve. Em uma batedeira, misture o cream cheese, a manteiga e o açúcar, por uns dois minutos. Adicione os ovos, um a um. Acrescente a baunilha e as raspas de limão. Junte a mistura de farinha à da batedeira. Misture com uma espátula, gentilmente, até que esteja bem misturado. Por último, acrescente o mirtilo. Transfira para a forma e asse por 55-65 minutos. Deixe esfriar por pelo menos 30 minutos e desenforme.

Para a cobertura, misture a manteiga com o cream cheese. Assim que estiver bem misturado, acrescente o açúcar e bata em velocidade baixa. Por último, coloque o extrato de baunilha. Coloque por cima do bolo e leve à geladeira para firmar. Detalhe: eu não levei à geladeira. Eu fiz o bolo e deixei o creme à parte, em uma vasilha. Afinal, todo mundo merece comer cobertura à vontade, sem ter que roubar do pedaço do outro (e também porque o bolo ainda estava quente e tinha uma formiguinha ansiosa e faminta lá em casa).

A cozinha é o meu termômetro

10.9.13

Eu sei que as coisas vão mal quando sequer tenho pique para ir pra cozinha, quando não me animo nem para lavar louça.

Quando fico bem baixo astral, nem minha maior paixão dá jeito. E se nem a cozinha resolve, meu irmão, pode saber que o caos está instalado.

Ultimamente, ando assim, desanimada. Os dias passam e nem sinal de algum borogodó.

Pior é que está assim na vida profissional e na pessoal.

Profissionalmente, ainda que a indignação só cresça, há pouco a fazer. Quanto mais eu sonho com um local de trabalho positivo, repleto de pessoas dedicadas, mais assombração aparece. Tenho até pavor de levantar o tapete e espiar o tanto de poeira varrida para baixo do dito cujo. Mas, claro, logo me dou conta de que o mundo é assim: não faltam pessoas encostadas, mau caráter, oportunistas, invejosas. O problema é que tem muito mais gente assim do que deveria haver. Elas andam em bandos e se multiplicam num piscar de olhos. Dá medo.

Mas, tudo bem. Se não tem remédio, remediado está. Dane-se o profissional. Mas e quando até o pessoal está arrochado? Aí, acabou. Pode enterrar.

Eu me sentia assim. Sugada. Sem forças. Vítima de inúmeras rasteiras. Para minha surpresa, grata surpresa, eu consegui levantar, sair da cama e chegar à cozinha. Fiz suco de abacaxi e omelete de maçã. Opa, peraí! Isso significa que não estou tão mal assim. E acabei de descobrir por quê.

Apesar da macumba forte, da inveja baixa e do tratamento na ponta da faca, estou bem. Apesar da superficialidade dos relacionamentos, do mundo de aparências e do desrespeito ao outro (e a si mesmo, como não?), estou bem.

Sabe como é. Santo forte.

Por isso, você que quer me ver perdida, deprê e escanteada, pode tentar. Mas já aviso que vai sair perdendo.

Sabe o que isso significa, cozinha?

Continuo sendo toda sua: por inteiro e mais fiel do que nunca.

O melhor bolo de chocolate da história

8.9.13

Eu sei que o título diz que este é o melhor bolo de chocolate da história. Mas, gente, não é por nada. Acho que nunca vou ter coragem de pôr um fim na minha busca pelo bolo de chocolate perfeito.

Não que ele não exista. E não que eu ainda não tenho provado deliciosos bolos de chocolate.

É que bolo de chocolate é tão bom que não vale a pena parar de procurar.

É bom demais testar cada nova receita, ficar na expectativa quanto ao sabor, passar horas se deliciando com o cheiro que cada um deles deixa em casa...

Isso posto, posso dizer que esta receita é daquelas coringas. Deliciosa, prática e ainda fica linda. De tão boa, já recebi até encomenda.

Não perca tempo e se afunde nesse mar de chocolate.

Algumas observações. Na receita, a dica é assar a massa em duas formas e usar parte da cobertura como recheio entre os dois discos de chocolate. Aposto que deve ficar ainda melhor. Eu, por falta de formas redondas idênticas, fiz em uma só. E pulei o recheio (puro medo de rachar e destruir um bolo tão fofo!). Fiquei só na cobertura mesmo. E ainda assim ficou divino!

O melhor bolo de chocolate da história

Ingredientes
Massa
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
¾ xícara (chá) de cacau em pó
2 colheres (chá) de fermento
1½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de pó para café expresso
1 xícara (chá) de leite
½ xícara (chá) de óleo vegetal
2 ovos
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de água fervendo

Cobertura
1½ xícara (chá) de manteiga
1 xícara (chá) de cacau em pó
5 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro
½ xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
½ colher (chá) de pó para café expresso

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 180oC. Separe duas formas redondas e unte-as. Para o bolo, misture a farinha, o cacau, o fermento, o bicarbonato, o sal e o café em pó na batedeira. Adicione o leite, o óleo, os ovos e a baunilha e misture bem. Reduza a velocidade e acrescente a água fervendo à mistura. Bata em velocidade alta por um minuto para aerar a massa. Distribua a mistura nas duas formas e asse por 30 minutos. Tire do forno e deixe esfriar por 10 minutos. Desenforme.

Para a cobertura, junte o cacau com a manteiga derretida. Adicione o açúcar e o leite, adicionando 1 xícara de açúcar seguida por uma colher de sopa de leite. Assim que adicionar os dois ingredientes, aumente a velocidade da batedeira e bata por um minuto. Repita a operação até terminar de juntar os ingredientes à batedeira. Junte a baunilha e o café. Se ficar muito seco, coloque mais leite, uma colher de sopa de cada vez. Se estiver muito molhado, adicione mais açúcar, também uma colher de sopa por vez.

(Olha como fica lindo com o recheio!)

O meu bolo ficou assim:
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