Ufa. Está aí o último complemento do cordeiro marroquino. Desculpem-me pela demora, mas este fim de ano foi super corrido. Não me lembro de um Natal (e um pré-Natal) tão atolado!
Bom... voltando à salada! Ela é deliciosa. Com ou sem cordeiro.
Sei que também disse isso sobre a salada de abobrinha. Mas é a pura verdade. Juro. Dá para comer sozinha. Ou acompanhada por outras carnes. Ou até com peixe.
Uma ótima ideia é aproveitar a receita para o fim do ano, já que lentilha dá sorte (e de sorte a gente tá sempre precisando, né?!)!
Enjoy!
Salada de lentilha
Ingredientes
2 xícaras (chá) de lentilha
1 1/2 litro de água
1 1/2 xícara (chá) de nozes (ou 150g)
Molho
1/2 xícara (chá) de óleo
1/4 xícara (chá) de vinagre de vinho branco
2 colheres (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
1/2 colher (chá) de cominho
1/2 xícara (chá) de salsinha ou coentro fresco (somente as folhas)
1/2 xícara (chá) de hortelã fresca (somente as folhas)
Modo de preparo
Coloque a lentilha com a água em uma panela e leve ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 15 minutos - o meu maravilhoso fogão exigiu mais do dobro do tempo (o importante é ficar macia, sem ficar molenga). Desligue o fogo e transfira a lentilha para uma peneira. Deixe a água escorrer bem.
Em uma tigela grande, misture os ingredientes do molho, exceto as ervas. Quando a lentilha estiver sequinha, ainda quente, misture bem.
Leve as nozes por 15 minutos ao forno pré-aquecido para que elas deem uma leve torrada. Elas ficam muito mais saborosas e crocantes. Ah, assim que tirar do forno, transfira para uma outra vasilha. Caso contrário, elas queimam!
Se for servir na sequência, misture as nozes e as ervas. Se quiser deixar à temperatura ambiente ou gelada, misture os ingredientes antes de servir. Conserve na geladeira se for servir mais de uma hora depois.
Esta salada fica ótima se servida com pedacinhos de bacon!
Um balanço realista
Eu sei que 2013 ainda não terminou. Falta pouco, mas ainda temos que nos aturar por mais alguns dias. Digo aturar porque nossa convivência não foi nada fácil. Em alguns momentos, foi intolerável.
Tudo bem. Não sou criança. Sei que os relacionamentos são feitos de altos e baixos. Todos relacionamentos. Mas os baixos foram muito baixos. Ou talvez os altos não tenham sido assim tão altos (com exceção de um pico do Everest, o nascimento da minha afilhada).
Eu sei. Nem todo ano é esplendoroso, incrível. Mas, cara, 2013 brincou com os meus sentimentos (ele nem acabou, mas eu decidi enterrá-lo antecipadamente).
Sabe aquele ano travado? Que não desenrola? Que não caga e nem sai da moita? Pois é. 2013 foi pior.
Energeticamente falando, pode ser que não seja bom fazer um balanço tão ruim como este. Mas sinto que esta é uma forma de pôr fim a tanta negatividade, uma forma de me livrar dessa uruca e adiantar, ainda que só por uma semana, aquele tanto de expectativa boa que vem com a chegada de um ano novo.
Graças a Deus posso sonhar com o 2014 que quiser. Podia tê-lo feito antes, desde o início de 2013, é verdade (quando percebi que seria um ano esquisito). Mas é que eu estava dando uma chance pra ver se a coisa desandava.
Só que é como relacionamento. Você sabe, desde o início, quando a coisa não vai pra frente. Você sabe e insiste. Vai que, né?! Ainda assim, nada muda - e você percebe como aquele seu feeling não falha. Nunca.
Por isso, 2013, antes que você apronte mais uma pra mim, queria dizer que estou fora. Não quero mais. E, por favor, não me procure. Vai ser melhor pra nós dois.
Tudo bem. Não sou criança. Sei que os relacionamentos são feitos de altos e baixos. Todos relacionamentos. Mas os baixos foram muito baixos. Ou talvez os altos não tenham sido assim tão altos (com exceção de um pico do Everest, o nascimento da minha afilhada).
Eu sei. Nem todo ano é esplendoroso, incrível. Mas, cara, 2013 brincou com os meus sentimentos (ele nem acabou, mas eu decidi enterrá-lo antecipadamente).
Sabe aquele ano travado? Que não desenrola? Que não caga e nem sai da moita? Pois é. 2013 foi pior.
Energeticamente falando, pode ser que não seja bom fazer um balanço tão ruim como este. Mas sinto que esta é uma forma de pôr fim a tanta negatividade, uma forma de me livrar dessa uruca e adiantar, ainda que só por uma semana, aquele tanto de expectativa boa que vem com a chegada de um ano novo.
Graças a Deus posso sonhar com o 2014 que quiser. Podia tê-lo feito antes, desde o início de 2013, é verdade (quando percebi que seria um ano esquisito). Mas é que eu estava dando uma chance pra ver se a coisa desandava.
Só que é como relacionamento. Você sabe, desde o início, quando a coisa não vai pra frente. Você sabe e insiste. Vai que, né?! Ainda assim, nada muda - e você percebe como aquele seu feeling não falha. Nunca.
Por isso, 2013, antes que você apronte mais uma pra mim, queria dizer que estou fora. Não quero mais. E, por favor, não me procure. Vai ser melhor pra nós dois.
18.12.13
Foi assim. Eu queria fazer um jantar de fim de ano bem especial para um grupo de amigas incríveis! E quase arranquei os cabelos tentando pensar em algo que as deixasse maravilhadas (como é duro agradar gente com bom gosto!).
Sofri. Sofri. Sofri. Até que encontrei essa receita de cordeiro da Rita Lobo. Fiquei feliz com o achado, até ouvir de uma das convidadas: cordeiro? Ai, que corajosa! Acho tão difícil! Bastou para que tremesse nas bases. Mas aí não tive ideia melhor e resolvi encarar.
O bom é que elas são tão legais que, se tudo desse errado, partiríamos para a comida delivery sem qualquer climão.
Uma vez decidida a carne, faltavam os complementos. E aí entra a genialidade da Rita. Ela já tinha pensado nisso. E separou (parece que especialmente pra mim) três acompanhamentos sublimes. Cuscuz marroquino. Salada de lentilha. Salada de abobrinha.
Todos simples. E todos extremamente saborosos. Melhor: uma receita sem queijo. De cabo a rabo.
Foi uma experiência boa e única, pois tenho a mania de sempre enfiar queijo em tudo que faço (e, confesso, isso pode ser monótono - apesar de eu ser absolutamente psicopata com queijo).
De quebra, ainda marquei pontos com uma das meninas, que tem uma leve intolerância à lactose. Só posso dizer a vocês que o "banquete" deu certo. Muito certo.
Espero que gostem!
Cordeiro marroquino
Ingredientes
1kg de paleta de cordeiro em cubos (esse peso é só de carne, sem o osso. No açougue, peça que limpem tudo para você e cortem em cubos de 3 cms)
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola
1 colher (chá) de cominho
1 colher (chá) de páprica picante
1 colher (chá) de canela em pó
2 folhas de louro
3 xícaras (chá) de água ou caldo caseiro (de legumes ou de carne)
1/3 xícara (chá) de azeitonas verdes, sem caroço, em fatias
1 colher (sopa) de mel
1 xícara (chá) de grão de bico cozido (uso o já cozido, embalado à vácuo)
2 colheres (chá) de raspas de limão (de preferência, siciliano)
Folhas de coentro fresco a gosto
Amêndoa laminada a gosto (opcional)
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Pique fino a cebola. Coloque a farinha em um prato e empane os cubos.
Leve uma panela grande ao fogo alto, regue com 1 colher (sopa) de azeite e deixe aquecer bem. Quando estiver soltando fumaça, acrescente 1/3 da carne à panela e deixe dourar, mexendo de vez em quando, por alguns minutos (não coloque a carne toda de uma vez. Ela esfria a panela e, em vez de selar, cozinha no próprio vapor). Com uma escumadeira, transfira para um recipiente.
Aqueça outra colher de azeite e sele mais uma porção de carne. Repita essa operação até finalizar. Reserve.
Nessa mesma panela, diminua o fogo, regue com mais uma colher de azeite e refogue a cebola por dois minutos - os queimadinhos do fundo é que vão dar o sabor e a textura do molho. Tempere com cerca de uma colher (chá) de sal e pimenta do reino a gosto.
Junte o cominho, a páprica, a canela e a água (ou o caldo). Aumente o fogo e mexa vigorosamente para soltar e incorporar os resíduos do fundo.
Depois de dois ou três minutos mexendo bem, coloque na panela a carne e os líquidos que se formaram no recipiente. Junte as folhas de louro, o mel e as azeitonas. Misture bem e, assim que a água ferver, abaixe o fogo para médio e deixe cozinhar com a tampa entreaberta por 1h30 (nesse meio tempo, sugiro mexer a mistura, de vez em quando. Não o fiz e o fundo queimou! Ah, e se nesse tempo a carne não estiver macia, coloque mais água e cozinhe por mais tempo).
No fim do cozimento, junte o grão de bico e as raspas de limão. Misture bem e verifique os temperos. Ajuste com sal e pimenta do reino. Desligue o fogo.
Dá para servir no dia seguinte. Se for essa a sua ideia, leve à geladeira quando esfriar.
Na hora de servir, aqueça bem e, se o molho estiver grosso quando quente, acrescente um pouco de água fervente. Transfira para uma tigela grande, uma sopeira ou sirva na panela de ferro. Salpique com o coentro. Se quiser, polvilhe com lâminas de amêndoa.
Sofri. Sofri. Sofri. Até que encontrei essa receita de cordeiro da Rita Lobo. Fiquei feliz com o achado, até ouvir de uma das convidadas: cordeiro? Ai, que corajosa! Acho tão difícil! Bastou para que tremesse nas bases. Mas aí não tive ideia melhor e resolvi encarar.
O bom é que elas são tão legais que, se tudo desse errado, partiríamos para a comida delivery sem qualquer climão.
Uma vez decidida a carne, faltavam os complementos. E aí entra a genialidade da Rita. Ela já tinha pensado nisso. E separou (parece que especialmente pra mim) três acompanhamentos sublimes. Cuscuz marroquino. Salada de lentilha. Salada de abobrinha.
Todos simples. E todos extremamente saborosos. Melhor: uma receita sem queijo. De cabo a rabo.
Foi uma experiência boa e única, pois tenho a mania de sempre enfiar queijo em tudo que faço (e, confesso, isso pode ser monótono - apesar de eu ser absolutamente psicopata com queijo).
De quebra, ainda marquei pontos com uma das meninas, que tem uma leve intolerância à lactose. Só posso dizer a vocês que o "banquete" deu certo. Muito certo.
Espero que gostem!
Cordeiro marroquino
Ingredientes
1kg de paleta de cordeiro em cubos (esse peso é só de carne, sem o osso. No açougue, peça que limpem tudo para você e cortem em cubos de 3 cms)
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
4 colheres (sopa) de azeite
1 cebola
1 colher (chá) de cominho
1 colher (chá) de páprica picante
1 colher (chá) de canela em pó
2 folhas de louro
3 xícaras (chá) de água ou caldo caseiro (de legumes ou de carne)
1/3 xícara (chá) de azeitonas verdes, sem caroço, em fatias
1 colher (sopa) de mel
1 xícara (chá) de grão de bico cozido (uso o já cozido, embalado à vácuo)
2 colheres (chá) de raspas de limão (de preferência, siciliano)
Folhas de coentro fresco a gosto
Amêndoa laminada a gosto (opcional)
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Pique fino a cebola. Coloque a farinha em um prato e empane os cubos.
Leve uma panela grande ao fogo alto, regue com 1 colher (sopa) de azeite e deixe aquecer bem. Quando estiver soltando fumaça, acrescente 1/3 da carne à panela e deixe dourar, mexendo de vez em quando, por alguns minutos (não coloque a carne toda de uma vez. Ela esfria a panela e, em vez de selar, cozinha no próprio vapor). Com uma escumadeira, transfira para um recipiente.
Aqueça outra colher de azeite e sele mais uma porção de carne. Repita essa operação até finalizar. Reserve.
Nessa mesma panela, diminua o fogo, regue com mais uma colher de azeite e refogue a cebola por dois minutos - os queimadinhos do fundo é que vão dar o sabor e a textura do molho. Tempere com cerca de uma colher (chá) de sal e pimenta do reino a gosto.
Junte o cominho, a páprica, a canela e a água (ou o caldo). Aumente o fogo e mexa vigorosamente para soltar e incorporar os resíduos do fundo.
Depois de dois ou três minutos mexendo bem, coloque na panela a carne e os líquidos que se formaram no recipiente. Junte as folhas de louro, o mel e as azeitonas. Misture bem e, assim que a água ferver, abaixe o fogo para médio e deixe cozinhar com a tampa entreaberta por 1h30 (nesse meio tempo, sugiro mexer a mistura, de vez em quando. Não o fiz e o fundo queimou! Ah, e se nesse tempo a carne não estiver macia, coloque mais água e cozinhe por mais tempo).
No fim do cozimento, junte o grão de bico e as raspas de limão. Misture bem e verifique os temperos. Ajuste com sal e pimenta do reino. Desligue o fogo.
Dá para servir no dia seguinte. Se for essa a sua ideia, leve à geladeira quando esfriar.
Na hora de servir, aqueça bem e, se o molho estiver grosso quando quente, acrescente um pouco de água fervente. Transfira para uma tigela grande, uma sopeira ou sirva na panela de ferro. Salpique com o coentro. Se quiser, polvilhe com lâminas de amêndoa.
9.12.13
Não anda nada fácil. Nada. Sinto os dias se arrastando. Como se estivesse presa em um sono letárgico. Enquanto as coisas desmoronam bem lentamente, busco saídas, meio tonta, meio perdida.
Para os outros, finjo que vai tudo bem. Mas a verdade é que não vejo luz no fim do túnel... e isso é desesperador.
Muitos vão dizer que sou exagerada. Que as coisas vão é muito bem, obrigada. Claro. Pra quem está de fora, a gente segue firme. Somos uma dupla de (relativo) sucesso. Mas só eu sei a verdade nua e crua.
Como em todo relacionamento, minha dúvida é: trata-se apenas de uma crise ou chegamos ao fim da linha e eu é que não consigo me libertar, deixar que cada qual siga seu caminho? Essa dúvida, aliás, sempre me atormenta.
Por que é tão difícil saber quando as coisas acabam? Por que temos tanta dificuldade de reconhecer o fim de um relacionamento? Por que nos enchemos de esperança de que seja só uma crise passageira?
Talvez eu seja uma neurótica sem remédio e este seja apenas mais um surto sem sentido. Mas ontem me senti no fim da linha. Sem solução. Sem alternativa.
Me diz, cozinha, o que será do nosso futuro?
Para os outros, finjo que vai tudo bem. Mas a verdade é que não vejo luz no fim do túnel... e isso é desesperador.
Muitos vão dizer que sou exagerada. Que as coisas vão é muito bem, obrigada. Claro. Pra quem está de fora, a gente segue firme. Somos uma dupla de (relativo) sucesso. Mas só eu sei a verdade nua e crua.
Como em todo relacionamento, minha dúvida é: trata-se apenas de uma crise ou chegamos ao fim da linha e eu é que não consigo me libertar, deixar que cada qual siga seu caminho? Essa dúvida, aliás, sempre me atormenta.
Por que é tão difícil saber quando as coisas acabam? Por que temos tanta dificuldade de reconhecer o fim de um relacionamento? Por que nos enchemos de esperança de que seja só uma crise passageira?
Talvez eu seja uma neurótica sem remédio e este seja apenas mais um surto sem sentido. Mas ontem me senti no fim da linha. Sem solução. Sem alternativa.
Me diz, cozinha, o que será do nosso futuro?
6.12.13
O meu lance com a Nigella foi amor à primeira vista. Apaixonei-me instantaneamente pela comida dela. Fácil, com muita coisa pré-pronta e calórica. O tipo de comida que gosto de botar pra dentro quando chego em casa. O tipo de comida que me inspira a ir pra cozinha. O tipo de comida que dá gosto preparar para aquela reuniãozinha só das amigas.
Nada contra as comidas saudáveis. Particularmente, adoro o Ottolenghi e outros chefs naturebas! Mas é meio fora da casinha não cozinhar nada de gordo (meio triste até).
O tchan da Nigella é justamente o fato de que a comida dela é comida de gente da vida real. De gente como a gente.
Além disso, ela está sempre sorrindo. É linda (gorda ou magra). Lambe os dedos enquanto cozinha (como eu!). E sai da cama para bater um pratão bem no meio da noite - e que se dane a dieta!
Não dá pra ficar imune. É uma mulher de verdade! Inspiração pura!
Talvez meu amor tenha me cegado e por isso eu não esteja chocada com a notícia de que ela usou cocaína (e maconha).
Não me entendam mal. Nunca usei nenhuma droga e sou radicalmente contra. Mas eu não consigo julgar a Nigella pelo que ela fez. A gente, que fica do lado de cá da telinha, tende a idealizar nossos heróis. Eles são perfeitos, lindos, divertidos. Não enfrentam um perrengue na vida. Levam uma vida de sonho. Mas faz bem lembrar que são apenas gente como nós.
Chifram e são chifrados. Amam e desamam. Têm momentos de baixa autoestima e outros de puro brilho. São capazes de dar a mais gostosa gargalhada do mundo e logo em seguida produzir o choro mais doído. São promovidos no emprego e demitidos sumariamente.
A vida da Nigella, por exemplo, parece muito mais difícil do que a minha. Ela tá na fossa, mas precisa parecer bem o tempo todo. Bonita o tempo todo. Sorridente o tempo todo. E estar casada com um cara violento é bem pior do que o que eu enfrento diariamente.
Esse pessoal famoso me dá pena. Viram adultos muito rápido. Precisam aprender a lidar com a enxurrada de dinheiro que passa a entrar na vida deles de repente (sem se deslumbrar loucamente). Têm que lidar com a tonelada de pessoas interesseiras que começam a pipocar em suas vidas. Precisam manter a sanidade e o pé no chão em meio a todo tipo de oportunidades.
Ufa! Não há santo que aguente.
Por isso, sinto que o mínimo que posso fazer nessas horas é não julgar a cocaína da Nigella.
Nada contra as comidas saudáveis. Particularmente, adoro o Ottolenghi e outros chefs naturebas! Mas é meio fora da casinha não cozinhar nada de gordo (meio triste até).
O tchan da Nigella é justamente o fato de que a comida dela é comida de gente da vida real. De gente como a gente.
Além disso, ela está sempre sorrindo. É linda (gorda ou magra). Lambe os dedos enquanto cozinha (como eu!). E sai da cama para bater um pratão bem no meio da noite - e que se dane a dieta!
Não dá pra ficar imune. É uma mulher de verdade! Inspiração pura!
Talvez meu amor tenha me cegado e por isso eu não esteja chocada com a notícia de que ela usou cocaína (e maconha).
Não me entendam mal. Nunca usei nenhuma droga e sou radicalmente contra. Mas eu não consigo julgar a Nigella pelo que ela fez. A gente, que fica do lado de cá da telinha, tende a idealizar nossos heróis. Eles são perfeitos, lindos, divertidos. Não enfrentam um perrengue na vida. Levam uma vida de sonho. Mas faz bem lembrar que são apenas gente como nós.
Chifram e são chifrados. Amam e desamam. Têm momentos de baixa autoestima e outros de puro brilho. São capazes de dar a mais gostosa gargalhada do mundo e logo em seguida produzir o choro mais doído. São promovidos no emprego e demitidos sumariamente.
A vida da Nigella, por exemplo, parece muito mais difícil do que a minha. Ela tá na fossa, mas precisa parecer bem o tempo todo. Bonita o tempo todo. Sorridente o tempo todo. E estar casada com um cara violento é bem pior do que o que eu enfrento diariamente.
Esse pessoal famoso me dá pena. Viram adultos muito rápido. Precisam aprender a lidar com a enxurrada de dinheiro que passa a entrar na vida deles de repente (sem se deslumbrar loucamente). Têm que lidar com a tonelada de pessoas interesseiras que começam a pipocar em suas vidas. Precisam manter a sanidade e o pé no chão em meio a todo tipo de oportunidades.
Ufa! Não há santo que aguente.
Por isso, sinto que o mínimo que posso fazer nessas horas é não julgar a cocaína da Nigella.
26.11.13
Minha mãe quer que eu case.
É verdade. Ela quer. Eu também (que fique claro).
Confissões à parte (e por acaso alguém ainda não sabia desse meu sonho?), eu quis trazer à tona, na verdade, a história do filme que leva esse nome. Bobinho, eu sei. Mas romântico e fofo como nós mulheres adoramos. História de amor misturada com paixão pela cozinha. Tem como ficar melhor? A melhor parte é quando a "solteirona" decide assar uma fornada de cookies antes de sair para o primeiro encontro com um cara.
Ela simplesmente ama o cheiro de cookies pela casa (e quer que ele também se sinta enfeitiçado ao buscá-la para jantar). O cheiro é tão bom que incentiva o romance.
Concordo. Ple-na-men-te.
É por isso que, sempre que sinto falta de um grande amor (ou de ver o coração pulsando descontrolado), asso cookies.
Nem os como, muitas vezes. Gosto de como o cheiro conserta meu coração, instantaneamente (e o mundo à minha volta). E gosto de observar como são perfeitos em sua imperfeição. Que tal você também arriscar se sentir assim?
Cookie Triplo de Chocolate
Ingredientes
125g de chocolate amargo com 70% de cacau
150g de farinha de trigo
30g de cacau em pó peneirado (não é chocolate em pó)
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
125g de manteiga em temperatura ambiente
75g de açúcar mascavo peneirado (você já compra ele assim)
50g de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 ovo, ainda gelado
350g de chocolate meio-amargo em gotas ou pedacinhos (aqui, use sua imaginação. Desta vez, eu usei gotas de chocolate branco, peanut butter e chocolate ao leite)
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 170 graus. Derreta o chocolate no micro-ondas ou em banho-maria. Em uma tigela, misture a farinha, o cacau, o bicarbonato e o sal. Reserve. Em outra tigela (eu faço na batedeira), bata a manteiga e os açúcares. Misture bem. Em seguida, junte o chocolate derretido. Misture. Ainda batendo, junte a essência e o ovo. Acrescente os ingredientes secos. Por fim, acrescente o chocolate picado. Faça bolinhas do tamanho que preferir e asse em forma forrada com papel manteiga. Normalmente, 18 minutos de forno bastam. Você pode testar com um palito para ver se a massa está assada. Eu prefiro colocar o dedo em cima do cookie e sentir se ele ainda está molengo ou se já firmou. Depois que tirar do forno, deixe eles descansarem na assadeira por cinco minutos. Depois, transfira-os para uma grade, para que endureçam à medida que esfriam.
É verdade. Ela quer. Eu também (que fique claro).
Confissões à parte (e por acaso alguém ainda não sabia desse meu sonho?), eu quis trazer à tona, na verdade, a história do filme que leva esse nome. Bobinho, eu sei. Mas romântico e fofo como nós mulheres adoramos. História de amor misturada com paixão pela cozinha. Tem como ficar melhor? A melhor parte é quando a "solteirona" decide assar uma fornada de cookies antes de sair para o primeiro encontro com um cara.
Ela simplesmente ama o cheiro de cookies pela casa (e quer que ele também se sinta enfeitiçado ao buscá-la para jantar). O cheiro é tão bom que incentiva o romance.
Concordo. Ple-na-men-te.
É por isso que, sempre que sinto falta de um grande amor (ou de ver o coração pulsando descontrolado), asso cookies.
Nem os como, muitas vezes. Gosto de como o cheiro conserta meu coração, instantaneamente (e o mundo à minha volta). E gosto de observar como são perfeitos em sua imperfeição. Que tal você também arriscar se sentir assim?
Cookie Triplo de Chocolate
Ingredientes
125g de chocolate amargo com 70% de cacau
150g de farinha de trigo
30g de cacau em pó peneirado (não é chocolate em pó)
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
125g de manteiga em temperatura ambiente
75g de açúcar mascavo peneirado (você já compra ele assim)
50g de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 ovo, ainda gelado
350g de chocolate meio-amargo em gotas ou pedacinhos (aqui, use sua imaginação. Desta vez, eu usei gotas de chocolate branco, peanut butter e chocolate ao leite)
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 170 graus. Derreta o chocolate no micro-ondas ou em banho-maria. Em uma tigela, misture a farinha, o cacau, o bicarbonato e o sal. Reserve. Em outra tigela (eu faço na batedeira), bata a manteiga e os açúcares. Misture bem. Em seguida, junte o chocolate derretido. Misture. Ainda batendo, junte a essência e o ovo. Acrescente os ingredientes secos. Por fim, acrescente o chocolate picado. Faça bolinhas do tamanho que preferir e asse em forma forrada com papel manteiga. Normalmente, 18 minutos de forno bastam. Você pode testar com um palito para ver se a massa está assada. Eu prefiro colocar o dedo em cima do cookie e sentir se ele ainda está molengo ou se já firmou. Depois que tirar do forno, deixe eles descansarem na assadeira por cinco minutos. Depois, transfira-os para uma grade, para que endureçam à medida que esfriam.
23.11.13
Eu estava inspirada. Animada com a noite que se aproximava, cheia de boas promessas. E foi melhor do que eu imaginava.
Mas a gente já sabe dessas coisas. Não precisa de confirmação. No meu caso, é só analisar meu grau de empolgação na cozinha. Se for alto, sinal de coisa boa. Muito boa.
A animação rendeu um bolo de cenoura dos mais tradicionais, sem calda, e uma fornada de cookies com muito chocolate. O cheiro está impregnado por todo o apartamento. Tem coisa melhor?
Para quem ainda não tem uma receita fácil e certa de bolo de cenoura, aqui vai uma classicona!
Bolo de cenoura
Ingredientes
Massa
½ xícara de óleo
3 cenouras médias raladas
4 ovos
2 xícaras de açúcar
2 e ½ xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó
Cobertura
1 colher (sopa) manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou Nescau
1 xícara de açúcar
5 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de creme de leite fresco
Modo de preparo
No liquidificador, bata a cenoura, os ovos e o óleo. Em seguida, acrescente o açúcar e bata por mais 5 minutos. Despeje o conteúdo em uma vasilha e acrescente os demais ingredientes, deixando o fermento por último. Misture tudo com uma colher. Despeje na forma e asse durante 40 minutos, em forno de 180 graus.
Cobertura: misture tudo em uma panela ao fogo. Mexa sem parar até começar a borbulhar. Mexa por mais 3 minutos e tire do fogo, até dar uma esfriada. Só então acrescente o creme de leite. Despeje em cima do bolo.
Dica: Dá para adicionar raspas de chocolate por cima pra ficar mais bonito.
Mas a gente já sabe dessas coisas. Não precisa de confirmação. No meu caso, é só analisar meu grau de empolgação na cozinha. Se for alto, sinal de coisa boa. Muito boa.
A animação rendeu um bolo de cenoura dos mais tradicionais, sem calda, e uma fornada de cookies com muito chocolate. O cheiro está impregnado por todo o apartamento. Tem coisa melhor?
Para quem ainda não tem uma receita fácil e certa de bolo de cenoura, aqui vai uma classicona!
Bolo de cenoura
Ingredientes
Massa
½ xícara de óleo
3 cenouras médias raladas
4 ovos
2 xícaras de açúcar
2 e ½ xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó
Cobertura
1 colher (sopa) manteiga
3 colheres (sopa) de chocolate em pó ou Nescau
1 xícara de açúcar
5 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de creme de leite fresco
Modo de preparo
No liquidificador, bata a cenoura, os ovos e o óleo. Em seguida, acrescente o açúcar e bata por mais 5 minutos. Despeje o conteúdo em uma vasilha e acrescente os demais ingredientes, deixando o fermento por último. Misture tudo com uma colher. Despeje na forma e asse durante 40 minutos, em forno de 180 graus.
Cobertura: misture tudo em uma panela ao fogo. Mexa sem parar até começar a borbulhar. Mexa por mais 3 minutos e tire do fogo, até dar uma esfriada. Só então acrescente o creme de leite. Despeje em cima do bolo.
Dica: Dá para adicionar raspas de chocolate por cima pra ficar mais bonito.
16.11.13
É assim. Um belo dia você, despretensiosamente, prova um prato. Escolheu ele entre dezenas. Centenas. E aí você se apaixona. Que comida! A melhor comida da sua vida!
Começa como um lance. Depois, vira romance. E termina como amor. E você nunca mais consegue de parar de pensar nele. Quer repeteco. Quer que ele vire rotina e faça parte do seu dia a dia. Para todo o sempre. Vocês são um casal perfeito. Perfeito. Dá até raiva.
Até que, um belo dia, também despretensiosamente, você prova outro prato. E aí o bicho pega.
Você começa a pensar só nele e esquece do seu até então amor-para-sempre. Aí vêm as crises. As brigas. As saídas noturnas sem explicação. E o divórcio, inevitável.
Eu, queridos amigos, estou nessa. Saindo de um amor e entrando noutro. Meu novo amor é uma torta de alho. Uma não. A torta de alho!
Sério. Inesquecível. Apaixonante. Única.
Que vocês também se apaixonem!
Torta de alho caramelizado
Ingredientes
1/2 pacote de massa folhada (200g)
3 cabeças de alho, dentes descascados
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de aceto balsâmico
1 xícara (chá) de água
3/4 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de alecrim picado
1 colher (sopa) de tomilho picado, mais uns galhos para enfeitar
Sal
128g de queijo de cabra cremoso tipo chèvre (ou simplesmente cream cheese, que funciona perfeitamente bem!)
128g de queijo de cabra mais durinho
2 ovos
13 colheres (sopa) de creme de leite fresco (a receita original pede metade de heavy cream e metade de crème fraîche)
Pimenta do reino
Modo de preparo
Abra a massa folhada e coloque em uma forma redonda de 28 cm (coloque a massa no fundo e nas laterais). Por cima, ponha papel manteiga e feijão seco ou peso para torta (umas bolinhas que servem para manter a massa no lugar, sem inchar). Leve à geladeira por 20 minutos.
Pré-aqueça o forno a 180oC e asse a massa por 20 minutos.
Enquanto a massa está assando, faça o alho. Coloque os dentes em uma panela pequena e cubra com água. Deixe ferver e então conte três minutos. Jogue a água fora. Seque a panela, coloque os dentes de alho de volta nela e junte o azeite. Frite os dentes em fogo alto por dois minutos. Acrescente o balsâmico e a água e deixe ferver por 10 minutos. Acrescente o açúcar, o alecrim, o tomilho e 1/4 colher (chá) de sal. Deixe no fogo médio por 10 minutos ou até que a maior parte do líquido tenha secado. O alho tem que ficar coberto por uma capa escura melequenta.
Para montar a torta, primeiro coloque os queijos no fundo. Depois, coloque o alho com a calda.
Em uma vasilha, misture o creme de leite com os ovos, 1/2 colher (chá) de sal e pimenta do reino a gosto. Jogue essa mistura em cima do alho.
Asse por 45 minutos ou até que o recheio da torta esteja firme. Retire do forno e deixe esfriar um pouco. Remova da forma, coloque os galhos de tomilho e sirva quente (ela pode ser requentada!). Um bom acompanhamento é uma salada verde com folhas crocantes!
(A receita é do Ottolenghi! O cara manda bem demais!)
Começa como um lance. Depois, vira romance. E termina como amor. E você nunca mais consegue de parar de pensar nele. Quer repeteco. Quer que ele vire rotina e faça parte do seu dia a dia. Para todo o sempre. Vocês são um casal perfeito. Perfeito. Dá até raiva.
Até que, um belo dia, também despretensiosamente, você prova outro prato. E aí o bicho pega.
Você começa a pensar só nele e esquece do seu até então amor-para-sempre. Aí vêm as crises. As brigas. As saídas noturnas sem explicação. E o divórcio, inevitável.
Eu, queridos amigos, estou nessa. Saindo de um amor e entrando noutro. Meu novo amor é uma torta de alho. Uma não. A torta de alho!
Sério. Inesquecível. Apaixonante. Única.
Que vocês também se apaixonem!
Torta de alho caramelizado
Ingredientes
1/2 pacote de massa folhada (200g)
3 cabeças de alho, dentes descascados
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de aceto balsâmico
1 xícara (chá) de água
3/4 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de alecrim picado
1 colher (sopa) de tomilho picado, mais uns galhos para enfeitar
Sal
128g de queijo de cabra cremoso tipo chèvre (ou simplesmente cream cheese, que funciona perfeitamente bem!)
128g de queijo de cabra mais durinho
2 ovos
13 colheres (sopa) de creme de leite fresco (a receita original pede metade de heavy cream e metade de crème fraîche)
Pimenta do reino
Modo de preparo
Abra a massa folhada e coloque em uma forma redonda de 28 cm (coloque a massa no fundo e nas laterais). Por cima, ponha papel manteiga e feijão seco ou peso para torta (umas bolinhas que servem para manter a massa no lugar, sem inchar). Leve à geladeira por 20 minutos.
Pré-aqueça o forno a 180oC e asse a massa por 20 minutos.
Enquanto a massa está assando, faça o alho. Coloque os dentes em uma panela pequena e cubra com água. Deixe ferver e então conte três minutos. Jogue a água fora. Seque a panela, coloque os dentes de alho de volta nela e junte o azeite. Frite os dentes em fogo alto por dois minutos. Acrescente o balsâmico e a água e deixe ferver por 10 minutos. Acrescente o açúcar, o alecrim, o tomilho e 1/4 colher (chá) de sal. Deixe no fogo médio por 10 minutos ou até que a maior parte do líquido tenha secado. O alho tem que ficar coberto por uma capa escura melequenta.
Para montar a torta, primeiro coloque os queijos no fundo. Depois, coloque o alho com a calda.
Em uma vasilha, misture o creme de leite com os ovos, 1/2 colher (chá) de sal e pimenta do reino a gosto. Jogue essa mistura em cima do alho.
Asse por 45 minutos ou até que o recheio da torta esteja firme. Retire do forno e deixe esfriar um pouco. Remova da forma, coloque os galhos de tomilho e sirva quente (ela pode ser requentada!). Um bom acompanhamento é uma salada verde com folhas crocantes!
(A receita é do Ottolenghi! O cara manda bem demais!)
11.11.13
Não sei se já falei aqui, mas detesto sopa. Quer dizer, detestar é uma palavra muito forte. Eu não curto sopa. Não rola. Afinidade zero. Sabe quando duas pessoas não se entendem? Quando a energia não flui? Pois é. É bem assim nossa relação (ou falta de).
Para mim, ela tem cara de comida de doente (e confesso que ela deve me achar uma tremenda de uma sem noção). Mas, graças ao Deus da sopa (ou a quem inventou o prato), há exceções.
Uma delas é a sopa de ossobuco com cogumelos. Sério. Parece aquele caldo de risoto, só que melhorado, mais encorpado, quase um creme de tão aveludado.
Foi ao perceber que uma sopa pode ser uma refeição decente, mesmo quando não se está doente (rimou!), que mergulhei de boca nesta receita. Se você goste de sopa, então vai surtar.
Porque com esta delícia aqui seu mundo nunca mais será o mesmo!
Sopa de ossobuco com mix de cogumelos
Ingredientes
Caldo
4 peças de ossobuco (osso com cerca de 4cm de altura)
Farinha de trigo para empanar
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de óleo
1 cebola
2 talos de salsão e as folhas de 1 talo
2 cenouras
6 ramos de tomilho
2 tomates pelados italianos sem semente (enlatados)
1/2 xícara (chá) de vinho tinto seco
2,5 litros de água
Azeite a gosto
Sal
Pimenta do reino
Cogumelos e montagem
100g de colgumelos Paris
100g de cogumelos eryngui (se não encontrar, use qualquer outro de sua preferência)
1 dente de alho
4 colheres (sopa) de ossobuco desfiado (você vai aproveitar o ossobuco usado no caldo)
1/2 colher (sopa) de suco de limão
Azeite
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Para o caldo, lave os talos e as folhas do salsão, as cenouras e os ramos de tomilho. Corte as cenouras em rodelas bem grossas e os talos em pedaços de 5cm. Descasque a cebola e pique fininho. Pique também o tomate italiano.
Cubra o fundo de um prato raso com farinha. Tempere a carne com sal e empane, pressionando levemente com as mãos dos dois lados. Leve uma panela de pressão, com capacidade mínima para 6 litros (eu fiz em panela normal e deu certinho. Só levou um pouco mais de tempo), ao fogo médio e coloque metade da manteiga e do óleo. Assim que derreter, coloque dois filés e doure bem dos dois lados. Transfira para um prato e repita o procedimento com as outras duas peças.
Volte a carne para a panela e adicione o vinho, a cebola, a cenoura, o tomate, as folhas e talos de salsão e 2 ramos de tomilho. Misture bem até o vinho secar. Adicione a água, tempere com sal e pimenta e feche a tampa. Quando pegar pressão e começar a apitar, deixe cozinhar por 1 hora (eu gastei uns 20 minutos a mais).
Desligue o fogo e deixe o vapor sair completamente, antes de abrir a panela. Com uma espátula, retire as peças de ossobuco e transfira para um prato. Deixe esfriar um pouco e, com as mãos, desfie a carne. Reserve os ossos para decoração (eu fiquei com preguiça e não fiz essa parte).
Separe 4 colheres (sopa) da carne desfiada. Guarde o restante na geladeira por até três dias (e use para fazer uma salada, por exemplo, ou comer no meio daquele pão de sal quentinho). Transfira o caldo para uma panela menor, passando por uma peneira. Descarte o que ficou na peneira.
Para os cogumelos, primeiro, fatie-os. Descasque o alho.
Leve uma frigideira ao fogo alto e, quando estiver bem quente, regue com 1/2 colher (sopa) de azeite. Junte o alho, o cogumelo Paris e mexa com uma colher até dourar. Tempere com sal e pimenta. Transfira para um prato e repita o processo com o outro cogumelo. Ao final, descarte o dente de alho (ele serve para aromatizar o azeite).
Enquanto isso, em uma tigela, bata com um garfo 1/2 colher (sopa) de suco de limão com 1 1/2 colher (sopa) de azeite. Tempere com sal e pimenta e misture as 4 colheres (sopa) de carne desfiada.
Leve ao fogo médio a panela com o caldo e junte os cogumelos. Quando ferver, desligue o fogo (viu que dá para fazer o caldo antes e só terminar a preparação no dia, né?).
Com uma concha, distribua o caldo nos pratos. Coloque um osso no meio de cada prato (percebeu que rende 4 porções, né?) e, por cima, coloque 1 colher (sopa) do ossobuco temperado. Decore com 1 ramo de tomilho e sirva.
Para mim, ela tem cara de comida de doente (e confesso que ela deve me achar uma tremenda de uma sem noção). Mas, graças ao Deus da sopa (ou a quem inventou o prato), há exceções.
Uma delas é a sopa de ossobuco com cogumelos. Sério. Parece aquele caldo de risoto, só que melhorado, mais encorpado, quase um creme de tão aveludado.
Foi ao perceber que uma sopa pode ser uma refeição decente, mesmo quando não se está doente (rimou!), que mergulhei de boca nesta receita. Se você goste de sopa, então vai surtar.
Porque com esta delícia aqui seu mundo nunca mais será o mesmo!
Sopa de ossobuco com mix de cogumelos
Ingredientes
Caldo
4 peças de ossobuco (osso com cerca de 4cm de altura)
Farinha de trigo para empanar
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de óleo
1 cebola
2 talos de salsão e as folhas de 1 talo
2 cenouras
6 ramos de tomilho
2 tomates pelados italianos sem semente (enlatados)
1/2 xícara (chá) de vinho tinto seco
2,5 litros de água
Azeite a gosto
Sal
Pimenta do reino
Cogumelos e montagem
100g de colgumelos Paris
100g de cogumelos eryngui (se não encontrar, use qualquer outro de sua preferência)
1 dente de alho
4 colheres (sopa) de ossobuco desfiado (você vai aproveitar o ossobuco usado no caldo)
1/2 colher (sopa) de suco de limão
Azeite
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Para o caldo, lave os talos e as folhas do salsão, as cenouras e os ramos de tomilho. Corte as cenouras em rodelas bem grossas e os talos em pedaços de 5cm. Descasque a cebola e pique fininho. Pique também o tomate italiano.
Cubra o fundo de um prato raso com farinha. Tempere a carne com sal e empane, pressionando levemente com as mãos dos dois lados. Leve uma panela de pressão, com capacidade mínima para 6 litros (eu fiz em panela normal e deu certinho. Só levou um pouco mais de tempo), ao fogo médio e coloque metade da manteiga e do óleo. Assim que derreter, coloque dois filés e doure bem dos dois lados. Transfira para um prato e repita o procedimento com as outras duas peças.
Volte a carne para a panela e adicione o vinho, a cebola, a cenoura, o tomate, as folhas e talos de salsão e 2 ramos de tomilho. Misture bem até o vinho secar. Adicione a água, tempere com sal e pimenta e feche a tampa. Quando pegar pressão e começar a apitar, deixe cozinhar por 1 hora (eu gastei uns 20 minutos a mais).
Desligue o fogo e deixe o vapor sair completamente, antes de abrir a panela. Com uma espátula, retire as peças de ossobuco e transfira para um prato. Deixe esfriar um pouco e, com as mãos, desfie a carne. Reserve os ossos para decoração (eu fiquei com preguiça e não fiz essa parte).
Separe 4 colheres (sopa) da carne desfiada. Guarde o restante na geladeira por até três dias (e use para fazer uma salada, por exemplo, ou comer no meio daquele pão de sal quentinho). Transfira o caldo para uma panela menor, passando por uma peneira. Descarte o que ficou na peneira.
Para os cogumelos, primeiro, fatie-os. Descasque o alho.
Leve uma frigideira ao fogo alto e, quando estiver bem quente, regue com 1/2 colher (sopa) de azeite. Junte o alho, o cogumelo Paris e mexa com uma colher até dourar. Tempere com sal e pimenta. Transfira para um prato e repita o processo com o outro cogumelo. Ao final, descarte o dente de alho (ele serve para aromatizar o azeite).
Enquanto isso, em uma tigela, bata com um garfo 1/2 colher (sopa) de suco de limão com 1 1/2 colher (sopa) de azeite. Tempere com sal e pimenta e misture as 4 colheres (sopa) de carne desfiada.
Leve ao fogo médio a panela com o caldo e junte os cogumelos. Quando ferver, desligue o fogo (viu que dá para fazer o caldo antes e só terminar a preparação no dia, né?).
Com uma concha, distribua o caldo nos pratos. Coloque um osso no meio de cada prato (percebeu que rende 4 porções, né?) e, por cima, coloque 1 colher (sopa) do ossobuco temperado. Decore com 1 ramo de tomilho e sirva.
3.11.13
Sempre tive birra com abacate. Quer dizer. Comecei a ter depois que meu pai passou a me dar vitamina de abacate pelas manhãs. Eu detestava. Muito. Desde o primeiro dia em que provei.
Ele não acreditava. Não ligava para os meus sentimentos (com relação à vitamina de abacate, que fique claro). Até o dia em que eu vomitei toda a vitamina bem ali, na cara dele. Desse dia em diante, nunca mais fui obrigada a tomá-la. Anos e anos se passaram e o abacate permaneceu riscado da minha lista alimentar. Até o dia em que conheci a comida mexicana.
Foi amor à primeira vista. Inacreditável como posso amar uma versão e detestar a outra. Mas ficou assim. Até hoje.
Foi por isso que topei provar essa receita. Tudo bem que sou louca por camarão, mas se ele viesse acompanhado de abacate doce, culpa de um momento de loucura do chef que inventou a receita, nem assim eu a testaria. Mas como o abacate vem temperado com limão, aí pode!
Foi assim, sem medo, que testei esta receita. E sabe de uma coisa? É simples e divina. Serve 4 pessoas.
Espero que gostem!
Salada de abacate e camarão
Ingredientes
1 abacate médio
Caldo de 1/2 limão
12 camarões médios, já limpos, só com a cauda
1 colher (sopa) de azeite
1 dente de alho pequeno
Sal
Pimenta do reino
Para o molho
2 colheres (sopa) de suco de limão
6 colheres (sopa) de azeite
1/2 colher (chá) de cominho
1/2 colher (chá) de sal
Opcional
Folhas de coentro
Cebolinha francesa picada
Folhas de salsinha fresca
Torradinhas
Modo de preparo
Corte o abacate ao meio, no sentido do comprimento. Para retirar o caroço, insira a faca, gire delicadamente para soltar da polpa e levante-a. Apoie a parte plana na tábua e corte em fatias finas. Repita o procedimento com a outra metade. Retire a casca do abacate e transfira as fatias para a travessa onde a salada será servida. Pincele com limão.
Em uma tigelinha, misture bem os ingredientes do molho.
Leve uma frigideira antiaderente grande ao fogo médio. Quando aquecer, regue com o azeite e junte o dente de alho, apenas para dar sabor - ele será descartado. Coloque os camarões e deixe dourar por 1 minuto de cada lado. Tempere com um pouco de sal e pimenta e transfira para a travessa com as fatias de abacate.
Regue com o molho, salpique as folhas de ervas frescas que estiver usando e, se quiser, sirva com torradas.
Ele não acreditava. Não ligava para os meus sentimentos (com relação à vitamina de abacate, que fique claro). Até o dia em que eu vomitei toda a vitamina bem ali, na cara dele. Desse dia em diante, nunca mais fui obrigada a tomá-la. Anos e anos se passaram e o abacate permaneceu riscado da minha lista alimentar. Até o dia em que conheci a comida mexicana.
Foi amor à primeira vista. Inacreditável como posso amar uma versão e detestar a outra. Mas ficou assim. Até hoje.
Foi por isso que topei provar essa receita. Tudo bem que sou louca por camarão, mas se ele viesse acompanhado de abacate doce, culpa de um momento de loucura do chef que inventou a receita, nem assim eu a testaria. Mas como o abacate vem temperado com limão, aí pode!
Foi assim, sem medo, que testei esta receita. E sabe de uma coisa? É simples e divina. Serve 4 pessoas.
Espero que gostem!
Salada de abacate e camarão
Ingredientes
1 abacate médio
Caldo de 1/2 limão
12 camarões médios, já limpos, só com a cauda
1 colher (sopa) de azeite
1 dente de alho pequeno
Sal
Pimenta do reino
Para o molho
2 colheres (sopa) de suco de limão
6 colheres (sopa) de azeite
1/2 colher (chá) de cominho
1/2 colher (chá) de sal
Opcional
Folhas de coentro
Cebolinha francesa picada
Folhas de salsinha fresca
Torradinhas
Modo de preparo
Corte o abacate ao meio, no sentido do comprimento. Para retirar o caroço, insira a faca, gire delicadamente para soltar da polpa e levante-a. Apoie a parte plana na tábua e corte em fatias finas. Repita o procedimento com a outra metade. Retire a casca do abacate e transfira as fatias para a travessa onde a salada será servida. Pincele com limão.
Em uma tigelinha, misture bem os ingredientes do molho.
Leve uma frigideira antiaderente grande ao fogo médio. Quando aquecer, regue com o azeite e junte o dente de alho, apenas para dar sabor - ele será descartado. Coloque os camarões e deixe dourar por 1 minuto de cada lado. Tempere com um pouco de sal e pimenta e transfira para a travessa com as fatias de abacate.
Regue com o molho, salpique as folhas de ervas frescas que estiver usando e, se quiser, sirva com torradas.
31.10.13
Tinha tanto tempo que eu não sentia o cheiro de curry pela casa... Praticamente uma eternidade!
Não sei por que deixei passar tanto tempo. Afinal, ele perfuma a cozinha como poucos (o melhor cheiro, para sempre imbatível, é o de cookies recém-assados. Em segundo lugar, vem o cheiro de cebola e bacon refogados).
Preguiça? Não. Muito trabalho? Nada. Acho que estava ocupada testando outro tipo de receitas, umas bem engordativas, cheias de cremes e caldas. Sabe como é, né?
Agora que começo a ver o resultado dos doces ultracalóricos pelo corpo (é sério. Estou tão chocada que me obriguei a voltar para a academia. E eu tenho horror a malhar), sinto que é hora de mudar radicalmente e me voltar para as comidas mais saudáveis.
Quer dizer, sei lá. Amo gordices. Tanto que esta receita de curry nem pode ser considerada, assim, tão saudável. Ela leva creme de leite. Eu sei. Nunca consigo fazer algo absolutamente light. Acho que rolou uma falha de formatação enquanto meus pais me fabricavam.
De qualquer maneira, esta receita é absurdamente simples e surpreendentemente deliciosa. A maçã verde ajuda a amenizar e harmonizar os sabores. Hum... Já quero repeteco!
Enjoy!
O clássico frango ao curry
Ingredientes
600g de peito de frango, sem pele e sem osso
2 maçãs verdes em cubinhos
Caldo de 1 limão (usei o siciliano)
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de curry
1 xícara (chá) de creme de leite fresco ou de leite de coco (com leite de coco também deve ficar um luxo)
1 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Descasque e corte as maçãs em cubos de 2 cms, descartando as sementes (eu mandei ver com casca). Regue com um pouco de caldo de limão para não escurecer. Pique o alho e a cebola. Corte os frangos em cubinhos de cerca de 3 cms.
Leve uma panela de ferro ao fogo baixo para esquentar. Coloque a manteiga e o azeite. Quando a manteiga derreter, junte a cebola e deixe cozinhar, mexendo com uma colher de pau até ficar transparente. Adicione o alho e refogue por 2 minutos.
Aumente o fogo e acrescente os cubinhos de frango. Deixe cozinhar por 4 minutos ou até dourar. Misture o curry, junte as maçãs e mexa bem.
Acrescente a água e o creme de leite. Tempere com sal e deixe cozinhar em fogo baixo, com a panela tampada, por cerca de 20 minutos, ou até que o frango esteja macio e o molho, cremoso. Se precisar cozinhar um pouco mais e o molho secar, adicione água quente e deixe por mais alguns minutos.
Sirva na panela de ferro ou transfira para um bowl.
A Rita sugere que você decore com folhas de coentro, fatias de maçã e lascas de coco fresco. Com certeza deve ficar ainda mais divino, mas morri de preguiça e servi do jeitinho que deu (estava azul de fome!).
Ah, uma boa dica é comer com arroz basmati, de origem indiana. Ele é perfumadíssimo!
(Rico de tuuuudoooo!)
Não sei por que deixei passar tanto tempo. Afinal, ele perfuma a cozinha como poucos (o melhor cheiro, para sempre imbatível, é o de cookies recém-assados. Em segundo lugar, vem o cheiro de cebola e bacon refogados).
Preguiça? Não. Muito trabalho? Nada. Acho que estava ocupada testando outro tipo de receitas, umas bem engordativas, cheias de cremes e caldas. Sabe como é, né?
Agora que começo a ver o resultado dos doces ultracalóricos pelo corpo (é sério. Estou tão chocada que me obriguei a voltar para a academia. E eu tenho horror a malhar), sinto que é hora de mudar radicalmente e me voltar para as comidas mais saudáveis.
Quer dizer, sei lá. Amo gordices. Tanto que esta receita de curry nem pode ser considerada, assim, tão saudável. Ela leva creme de leite. Eu sei. Nunca consigo fazer algo absolutamente light. Acho que rolou uma falha de formatação enquanto meus pais me fabricavam.
De qualquer maneira, esta receita é absurdamente simples e surpreendentemente deliciosa. A maçã verde ajuda a amenizar e harmonizar os sabores. Hum... Já quero repeteco!
Enjoy!
O clássico frango ao curry
Ingredientes
600g de peito de frango, sem pele e sem osso
2 maçãs verdes em cubinhos
Caldo de 1 limão (usei o siciliano)
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de curry
1 xícara (chá) de creme de leite fresco ou de leite de coco (com leite de coco também deve ficar um luxo)
1 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Descasque e corte as maçãs em cubos de 2 cms, descartando as sementes (eu mandei ver com casca). Regue com um pouco de caldo de limão para não escurecer. Pique o alho e a cebola. Corte os frangos em cubinhos de cerca de 3 cms.
Leve uma panela de ferro ao fogo baixo para esquentar. Coloque a manteiga e o azeite. Quando a manteiga derreter, junte a cebola e deixe cozinhar, mexendo com uma colher de pau até ficar transparente. Adicione o alho e refogue por 2 minutos.
Aumente o fogo e acrescente os cubinhos de frango. Deixe cozinhar por 4 minutos ou até dourar. Misture o curry, junte as maçãs e mexa bem.
Acrescente a água e o creme de leite. Tempere com sal e deixe cozinhar em fogo baixo, com a panela tampada, por cerca de 20 minutos, ou até que o frango esteja macio e o molho, cremoso. Se precisar cozinhar um pouco mais e o molho secar, adicione água quente e deixe por mais alguns minutos.
Sirva na panela de ferro ou transfira para um bowl.
A Rita sugere que você decore com folhas de coentro, fatias de maçã e lascas de coco fresco. Com certeza deve ficar ainda mais divino, mas morri de preguiça e servi do jeitinho que deu (estava azul de fome!).
Ah, uma boa dica é comer com arroz basmati, de origem indiana. Ele é perfumadíssimo!
(Rico de tuuuudoooo!)
30.10.13
Eu adoro viajar para o exterior. Principalmente, para os Estados Unidos e a Europa. Adoro não só pela oportunidade de conhecer coisas novas, passear, mergulhar fundo em uma cultura diferente, mas também por poder experimentar novas comidas e ingredientes fabulosos (na verdade, este é o motivo que mais pesa à hora de viajar. Juro).
Encho a boca para falar dos queijos a que eles têm acesso, dos excelentes vinhos a preços irrisórios, dos doces, dos embutidos... Tem horas em que cogito (de verdade) morar fora só por causa da comida. O supermercado deles é tão mais legal que o nosso! :)
E aí, quando sinto que estou quase me rendendo a esse desejo aparentemente incontrolável, aparece alguém ou alguma coisa para me lembrar da sorte que tenho.
Você mora no Brasil, maluca! É abençoada. Diariamente. Não só com o sol e o calor humano. Mas com uma comida invejável. Quer coisa melhor que farofa, esse sopro de vida que enriquece até o feijão mais dormido? Ou pão de queijo? Essa bolinha feita por Deus sob medida para acomodar uma pelotinha de manteiga com sal (imagina ela derretendo! Gente! Me segura!) e caber certinha na sua boca...
E bolinho de chuva? Sinto tremedeira só de pensar nele!
A Gabriela Kruschewsky concorda comigo. Tanto que ela fez uma lista com 24 comidas brasileiras imperdíveis que todo estrangeiro deveria estar provando (sim. Deveria estar provando mesmo. A la call center) neste exato minuto!
Dá uma olhada aqui na matéria dela!
E você? Qual a sua lista?
Encho a boca para falar dos queijos a que eles têm acesso, dos excelentes vinhos a preços irrisórios, dos doces, dos embutidos... Tem horas em que cogito (de verdade) morar fora só por causa da comida. O supermercado deles é tão mais legal que o nosso! :)
E aí, quando sinto que estou quase me rendendo a esse desejo aparentemente incontrolável, aparece alguém ou alguma coisa para me lembrar da sorte que tenho.
Você mora no Brasil, maluca! É abençoada. Diariamente. Não só com o sol e o calor humano. Mas com uma comida invejável. Quer coisa melhor que farofa, esse sopro de vida que enriquece até o feijão mais dormido? Ou pão de queijo? Essa bolinha feita por Deus sob medida para acomodar uma pelotinha de manteiga com sal (imagina ela derretendo! Gente! Me segura!) e caber certinha na sua boca...
E bolinho de chuva? Sinto tremedeira só de pensar nele!
A Gabriela Kruschewsky concorda comigo. Tanto que ela fez uma lista com 24 comidas brasileiras imperdíveis que todo estrangeiro deveria estar provando (sim. Deveria estar provando mesmo. A la call center) neste exato minuto!
Dá uma olhada aqui na matéria dela!
E você? Qual a sua lista?
29.10.13
Confesso. Estou me sentindo enganada. Não pela receita. Não. Pelo cara da peixaria. Rodei para achar posta de atum. Quando encontrei, o preço do quilo era exorbitante. Ainda assim, comprei. Afinal, precisava testar a receita. Quer dizer, preciso cuidar daquilo que como. Saúde, saúde, saúde.
Assim que ele me entregou a posta, achei escura demais. Ele disse que "atum é assim mesmo". Peguei com cara de desconfiada e fui para o caixa. Só que ao ver meu prato pronto, fiquei brava. Meu atum não estava clarinho como o da foto! E jamais poderia ter ficado... Acho que me venderam atum pouco fresco. Quer dizer, tenho certeza.
Queria daqueles rosados, servidos nos restaurantes japoneses como sashimi. Passada a raiva, comi. Estava uma delícia. Tirando o atum. Quer dizer, ele estava ok. Só não estava aquela coisa rosada e linda da foto. Hunf.
Meti mais molho e terminei de digerir o peixe. Mas a salada vale. Não vou dizer que dá pra viver dela todos os dias da vida, mas é uma boa entrada. Leve, colorida e saborosa. A melhor parte, confesso como boa gordinha, é a batata!
E o molho de mostarda.
Da próxima vez, vou olhar bem brava para o cara da peixaria! "Quero peixe fresco!"
A receita original serve quatro pessoas! Enjoy!
Niçoise moderninha
Ingredientes
1 posta de atum de 250g
3 batatas médias
150g de edamame pré-cozido (troquei por ervilha. Não topei pagar quase 20 pilas por 300g de soja verde)
12 tomatinhos cereja ou grape
3 ovos
3 colheres (sopa) de azeite
Vinagrete de mostarda
Folhas verdes delicadas, como baby rúcula e baby romana
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 180oC. Lave e seque as batatas. Em uma tábua, corte-as em gomos, sempre no sentido do comprimento. Corte na metade e depois na metade de novo. Rende uns oito gomos por batata. Transfira para uma panela, cubra com água e tempere com 1 colher (chá) de sal. Leve ao fogo alto e, quando a água começar a ferver, deixe cozinhar por seis minutos. Retire do fogo, escorra. Em uma assadeira grande, coloque 1 colher (sopa) de azeite. Coloque as batatas por cima e chacoalhe para melecá-las. Quanto mais espaço houver entre elas, mais crocantes ficam. Regue com mais uma colher (sopa) de azeite para que fiquem untadas e tempere com sal grosso moído e pimenta do reino moída na hora. Leve ao forno por 40 minutos. Na metade do tempo, vire os gomos para que dourem por igual.
Corte os tomates na metade, tempere com sal e deixe em uma peneira enquanto a batata cozinha.
Leve ao fogo alto uma panela com um pouco de água e sal. Quando ferver, coloque os grão de soja verde congelados e deixe cozinhar por três minutos. Escorra e transfira para uma tigela com água e gelo para cessar o cozimento. Escorra novamente.
Coloque os ovos em uma panela, cubra com água e leve ao fogo médio. Assim que começar a ferver, deixe sete minutos cozinhando. Escorra e coloque o ovo em uma tigela com água fria para cessar o cozimento. Assim que esfriar, descasque e corte na metade.
Lave e seque as folhas verdes.
Quando a batata estiver no ponto, tire do forno.
Na hora de servir, leve uma frigideira antiaderente ao fogo médio. Quando aquecer, coloque um fio de azeite e sele o atum por um minuto de cada lado. Tempere com sal e pimenta do reino. Corte em fatias finas. Em pratos individuais, coloque as batatas por baixo, arranje as folhas verdes, salpique com a soja, disponha os tomates, os ovos e as fatias de atum em leques com três ou quatro fatias. Regue com o molho e sirva a seguir.
Para o vinagrete de mostarda, misture 1 colher (chá) de mostarda Dijon com 2 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto, sal e pimenta do reino a gosto. Depois de bem misturados, acrescente 6 colheres (sopa) de azeite aos poucos, batendo com o garfo em movimentos circulares para emulsionar a mistura (deixá-la grossinha). Se não ficar cremoso, coloque uma colherzinha de água e continue batendo.
Eu sei que são muitas etapas, mas todas elas são bem simples! É só se organizar!
Assim que ele me entregou a posta, achei escura demais. Ele disse que "atum é assim mesmo". Peguei com cara de desconfiada e fui para o caixa. Só que ao ver meu prato pronto, fiquei brava. Meu atum não estava clarinho como o da foto! E jamais poderia ter ficado... Acho que me venderam atum pouco fresco. Quer dizer, tenho certeza.
Queria daqueles rosados, servidos nos restaurantes japoneses como sashimi. Passada a raiva, comi. Estava uma delícia. Tirando o atum. Quer dizer, ele estava ok. Só não estava aquela coisa rosada e linda da foto. Hunf.
Meti mais molho e terminei de digerir o peixe. Mas a salada vale. Não vou dizer que dá pra viver dela todos os dias da vida, mas é uma boa entrada. Leve, colorida e saborosa. A melhor parte, confesso como boa gordinha, é a batata!
E o molho de mostarda.
Da próxima vez, vou olhar bem brava para o cara da peixaria! "Quero peixe fresco!"
A receita original serve quatro pessoas! Enjoy!
Niçoise moderninha
Ingredientes
1 posta de atum de 250g
3 batatas médias
150g de edamame pré-cozido (troquei por ervilha. Não topei pagar quase 20 pilas por 300g de soja verde)
12 tomatinhos cereja ou grape
3 ovos
3 colheres (sopa) de azeite
Vinagrete de mostarda
Folhas verdes delicadas, como baby rúcula e baby romana
Sal
Pimenta do reino
Modo de preparo
Pré-aqueça o forno a 180oC. Lave e seque as batatas. Em uma tábua, corte-as em gomos, sempre no sentido do comprimento. Corte na metade e depois na metade de novo. Rende uns oito gomos por batata. Transfira para uma panela, cubra com água e tempere com 1 colher (chá) de sal. Leve ao fogo alto e, quando a água começar a ferver, deixe cozinhar por seis minutos. Retire do fogo, escorra. Em uma assadeira grande, coloque 1 colher (sopa) de azeite. Coloque as batatas por cima e chacoalhe para melecá-las. Quanto mais espaço houver entre elas, mais crocantes ficam. Regue com mais uma colher (sopa) de azeite para que fiquem untadas e tempere com sal grosso moído e pimenta do reino moída na hora. Leve ao forno por 40 minutos. Na metade do tempo, vire os gomos para que dourem por igual.
Corte os tomates na metade, tempere com sal e deixe em uma peneira enquanto a batata cozinha.
Leve ao fogo alto uma panela com um pouco de água e sal. Quando ferver, coloque os grão de soja verde congelados e deixe cozinhar por três minutos. Escorra e transfira para uma tigela com água e gelo para cessar o cozimento. Escorra novamente.
Coloque os ovos em uma panela, cubra com água e leve ao fogo médio. Assim que começar a ferver, deixe sete minutos cozinhando. Escorra e coloque o ovo em uma tigela com água fria para cessar o cozimento. Assim que esfriar, descasque e corte na metade.
Lave e seque as folhas verdes.
Quando a batata estiver no ponto, tire do forno.
Na hora de servir, leve uma frigideira antiaderente ao fogo médio. Quando aquecer, coloque um fio de azeite e sele o atum por um minuto de cada lado. Tempere com sal e pimenta do reino. Corte em fatias finas. Em pratos individuais, coloque as batatas por baixo, arranje as folhas verdes, salpique com a soja, disponha os tomates, os ovos e as fatias de atum em leques com três ou quatro fatias. Regue com o molho e sirva a seguir.
Para o vinagrete de mostarda, misture 1 colher (chá) de mostarda Dijon com 2 colheres (sopa) de vinagre de vinho tinto, sal e pimenta do reino a gosto. Depois de bem misturados, acrescente 6 colheres (sopa) de azeite aos poucos, batendo com o garfo em movimentos circulares para emulsionar a mistura (deixá-la grossinha). Se não ficar cremoso, coloque uma colherzinha de água e continue batendo.
Eu sei que são muitas etapas, mas todas elas são bem simples! É só se organizar!
28.10.13
Nem parece, mas já se passaram 15 dias! Minhas lindas férias, tão sonhadas, tão aguardadas, foram-se (prometo depois postar dicas de Roma e Madri)!
Confesso que, apesar do descanso (merecido), sinto uma preguiça avassaladora de voltar para o trabalho. Meu corpo está tomado de uma lerdeza acachapante (talvez a culpa não seja do emprego, mas dos quilos a mais por conta das pastas e paellas. Rs!)... Eu sei. Pura picaretagem (menos a parte dos quilos a mais. Sério. Vergonhoso. Vou até ter que malhar. Hunf!).
Enfim...
Foi maravilhoso conhecer Roma (o que é aquela cidade?), babar pelas Cinque Terre (romântica de tudo) e reviver Madri, minha cidade do coração (reencontrar meus amigos foi a melhor parte da viagem, definitivamente)! Mas nem tudo foram flores. Apesar disso, posso dizer que o balanço é positivo.
Sabe quando um caminhão te atropela e você só pensa que vai morrer (e tem jeito de pensar em outra coisa?)? E depois o pior passa e você percebe que aquilo veio para o bem e que, no fim das contas, você saiu melhor do que entrou? Pois é.
Teve furacão, mas o que parecia ruim à primeira vista foi bom. Cobrou seu preço. Me deixou de joelhos. Tudo verdade. Mas sobrevivi. Estou virada do avesso. De ponta-cabeça. É como se o ano tivesse terminado, dois meses antes do prazo. E agora sinto-me pronta para começar do zero. Reescrever meu caminho.
Sinto vontade de mudar tudo aquilo que não estava legal. Buscar novas saídas. Despertar o que estava adormecido. E a primeira coisa que vou fazer é comer melhor. Óbvio. Alguém imaginou que minha repaginada ia deixar de fora a comida? Decidi que vou começar a fazer as receitas (mais saudáveis) dos meus livros favoritos.
Não vou fazer dieta. Nem passar fome.
A ideia é me alimentar melhor. Cozinhar minha própria comida (dando um descanso ao estômago das porcarias feitas na rua - não que tudo que se coma fora de casa não preste, claro.). Jantar e almoço (no café da manhã sou um ogro domado e como até direitinho. Você teria orgulho de mim se visse).
São cinco pratos para os cinco dias da semana. Até porque aos sábados e domingos ninguém é de ninguém.
O livro inspiração da semana é Cozinha de Estar, da musa, ex-modelo, chef e mãe inspiradora Rita Lobo.
E a primeira receita, para abrir a semana, é uma salada bem tradicional, a niçoise. Só que em uma versão moderninha. A la Rita Lobo.
Amanhã posto as fotos e o resultado do primeiro dia de desafio.
Torçam por mim!
Confesso que, apesar do descanso (merecido), sinto uma preguiça avassaladora de voltar para o trabalho. Meu corpo está tomado de uma lerdeza acachapante (talvez a culpa não seja do emprego, mas dos quilos a mais por conta das pastas e paellas. Rs!)... Eu sei. Pura picaretagem (menos a parte dos quilos a mais. Sério. Vergonhoso. Vou até ter que malhar. Hunf!).
Enfim...
Foi maravilhoso conhecer Roma (o que é aquela cidade?), babar pelas Cinque Terre (romântica de tudo) e reviver Madri, minha cidade do coração (reencontrar meus amigos foi a melhor parte da viagem, definitivamente)! Mas nem tudo foram flores. Apesar disso, posso dizer que o balanço é positivo.
Sabe quando um caminhão te atropela e você só pensa que vai morrer (e tem jeito de pensar em outra coisa?)? E depois o pior passa e você percebe que aquilo veio para o bem e que, no fim das contas, você saiu melhor do que entrou? Pois é.
Teve furacão, mas o que parecia ruim à primeira vista foi bom. Cobrou seu preço. Me deixou de joelhos. Tudo verdade. Mas sobrevivi. Estou virada do avesso. De ponta-cabeça. É como se o ano tivesse terminado, dois meses antes do prazo. E agora sinto-me pronta para começar do zero. Reescrever meu caminho.
Sinto vontade de mudar tudo aquilo que não estava legal. Buscar novas saídas. Despertar o que estava adormecido. E a primeira coisa que vou fazer é comer melhor. Óbvio. Alguém imaginou que minha repaginada ia deixar de fora a comida? Decidi que vou começar a fazer as receitas (mais saudáveis) dos meus livros favoritos.
Não vou fazer dieta. Nem passar fome.
A ideia é me alimentar melhor. Cozinhar minha própria comida (dando um descanso ao estômago das porcarias feitas na rua - não que tudo que se coma fora de casa não preste, claro.). Jantar e almoço (no café da manhã sou um ogro domado e como até direitinho. Você teria orgulho de mim se visse).
São cinco pratos para os cinco dias da semana. Até porque aos sábados e domingos ninguém é de ninguém.
O livro inspiração da semana é Cozinha de Estar, da musa, ex-modelo, chef e mãe inspiradora Rita Lobo.
E a primeira receita, para abrir a semana, é uma salada bem tradicional, a niçoise. Só que em uma versão moderninha. A la Rita Lobo.
Amanhã posto as fotos e o resultado do primeiro dia de desafio.
Torçam por mim!